Serum sclerostın levels ın chronıc otıtıs medıa wıth and wıthout cholesteatoma

Rev Assoc Med Bras (1992); 66 (7), 2020
Publication year: 2020

SUMMARY OBJECTIVE Sclerostin is a glycoprotein that plays a catabolic role in bone and is involved in the regulation of bone metabolism by increasing the osteoclastic bone resorption. In this study, serum sclerostin levels were measured in chronic otitis media (COM) with and without cholesteatoma, assuming that it might have a role in the aetiopathogenesis of bone resorption. METHODS A total of 44 patients with cholesteatomatous COM (cCOM) (n = 22) and non-cholesteatomatous COM (ncCOM) (n = 22) were included in this study, and 26 healthy volunteers without any chronic ear disease problem(s) constituted the control group (n = 26). RESULTS No significant difference was not found in terms of serum iPTH, ALP, and vitamin D levels between ncCOM, cCOM, and the control groups. A significant difference was found in terms of serum sclerostin, Ca, and P levels between ncCOM, cCOM, and the control groups (p<0.05). Serum sclerostin levels in the study groups were significantly higher but their serum Ca and P levels were significantly lower compared to the control group. CONCLUSION We think that serum sclerostin concentrations, which were significantly higher in patients with cCOM and ncCOM compared to healthy controls are associated with bone erosion. There is a need for further studies with larger samples in order to determine the relationship between sclerostin and bone erosion in cholesteatoma to help in establishing preventive measures against cholesteatoma and set new targets for the development of non-surgical treatments.
RESUMO OBJETIVO A esclerostina é uma glicoproteína que desempenha um papel catabólico no osso e também envolve a regulação do metabolismo ósseo, aumentando a reabsorção óssea osteoclástica. Neste estudo, os níveis séricos de esclerostina foram medidos em otite média crônica (OMC) com e sem colesteatoma, e presumiu-se se que ela poderia ter um papel na etiopatogênese da reabsorção óssea. MÉTODOS Um total de 44 pacientes com otite média crônica colesteatomatosa (OMCc) (n=22), não colesteatomatosa (OMCnc)(n=22) foram incluídos neste estudo, e 26 voluntários saudáveis e sem doenças crônicas do ouvido constituíram o grupo de controle (n=26). RESULTADOS Não foi encontrada diferença significativa em termos de níveis séricos de iPTH, ALP e vitamina D entre OMCnc, OMCc e o grupo de controle. Foi encontrada uma diferença significativa em termos de níveis séricos de esclerostina, Ca e P entre OMCnc, OMCc e o grupo de controle (p<0,05). Os níveis séricos de esclerostina nos grupos de estudo foram significativamente mais altos, mas os níveis séricos de Ca e P foram significativamente mais baixos em comparação com o grupo de controle. CONCLUSÃO Acreditamos que as concentrações séricas de esclerostina, significativamente maiores em pacientes com OMCc e OMCnc em relação aos controles saudáveis, estão associadas à erosão óssea. Há necessidade de mais estudos com amostras maiores para determinar a relação entre esclerostina e erosão óssea no colesteatoma, já que essas pesquisas podem ajudar a estabelecer medidas preventivas contra o colesteatoma e novas metas para o desenvolvimento de tratamentos não cirúrgicos.

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