The effect of hepcidin on components of metabolic syndrome in chronic kidney disease: a cross-sectional study

Rev. Assoc. Med. Bras. (1992); 66 (8), 2020
Publication year: 2020

SUMMARY BACKGROUND Hepcidin is an important regulator of iron homeostasis. OBJECTIVES This cross-sectional study was conducted to evaluate the association between hepcidin and components of metabolic syndrome in patients with chronic kidney disease (CKD). DESIGN AND SETTING 103 CKD patients and 59 healthy volunteers were included in the study from the University Hospital. METHODS Serum hepcidin levels were measured by enyzme-linked immunosorbent assay (ELISA) test. As for the study parameters, age, sex, body mass index, renal diseases, serum biochemistry, complete blood count, iron and total iron-binding capacity, ferritin, high-sensitive C-reactive protein (hsCRP), C- reactive protein (CRP), and erythrocyte sedimentation rate (ESR) were evaluated. RESULTS The mean age of the patients was 58.63 ± 11.8 years. Hepcidin level was significantly associated with hypertension and higher uric acid levels (P < 0.05). There was a positive correlation between hepcidin and urea, uric acid, creatinine, ferritin, CRP, ESR, phosphorus, triglyceride, low-density lipoprotein (LDL), proteinuria and albuminuria in 24-hour urine collection. A negative correlation was found between hepcidin and estimated glomerular filtration rate (eGFR), hemoglobin, hematocrit, calcium, 25 OH vitamin D, pH, and bicarbonate levels. CONCLUSION Hepcidin, a well-known hormone regulator of iron metabolism, may play an important role in the pathogenesis of metabolic syndrome in patients with CKD, and further studies might delineate in-depth its potential as a promising early marker in these patients.
RESUMO FUNDAMENTO A hepcidina é um importante regulador da homeostase do ferro. OBJETIVOS Este estudo transversal foi realizado para avaliar a associação entre hepcidina e componentes da síndrome metabólica em pacientes com doença renal crônica (DRC). PROJETO E LOCAL Cento e três pacientes com DRC e 59 voluntários saudáveis foram incluídos no estudo no Hospital Universitário. MÉTODOS Os níveis séricos de hepcidina foram medidos pelo teste imunoenzimático (Elisa). Quanto aos parâmetros do estudo, idade, sexo, índice de massa corporal, doenças renais, bioquímica sérica, hemograma completo, capacidade de ligação total de ferro e ferro, ferritina, proteína C reativa altamente sensível (hsCRP), proteína C reativa (PCR) e taxa de sedimentação de eritrócitos (VHS) foram avaliados. RESULTADOS A idade média dos pacientes foi de 58,63±11,8 anos. Número de pacientes em cada estágio da DRC, do estágio I ao estágio V (não em terapia renal substitutiva). O nível de hepcidina foi significativamente associado à hipertensão e níveis mais altos de ácido úrico (P <0,05). Houve correlação positiva entre hepcidina e ureia, ácido úrico, creatinina, ferritina, PCR, VHS, fósforo, triglicerídeo, lipoproteína de baixa densidade (LDL), proteinúria e albuminúria na coleta de urina de 24 horas. Foi encontrada correlação negativa entre hepcidina e taxa de filtração glomerular estimada (TFGe), hemoglobina, hematócrito, cálcio, 25 OH de vitamina D, pH e níveis de bicarbonato. CONCLUSÃO A hepcidina é um hormônio bem conhecido que regula o metabolismo do ferro, mas também pode ser um importante contribuinte para os componentes da síndrome metabólica em pacientes com DRC.

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