Laboratory findings in SARS-CoV-2 infections: State of the art
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992); 66 (8), 2020
Publication year: 2020
SUMMARY OBJECTIVE The scientific community is constantly assessing the clinical and laboratory manifestations of COVID-19 in the organism. In view of the fragmentation of the large amount of information, knowledge gaps in relation to laboratory markers, and scarcity of papers in Portuguese, we propose a Literature review on laboratory changes observed in patients infected with SARS-CoV-2. METHODS Analysis of articles published between December 2019 and May 2020 on the PubMed and SciELO databases. The articles were identified, filtered, and evaluated based on the approach to the subject, language, and impact. Then, the articles were subjected to a thorough reading, in full, by 4 (four) independent researchers. RESULTS Leukopenia and lymphopenia were included in most studies, even in case definitions. Platelet count and platelet-lymphocyte ratio, at peak platelet, were associated with advanced age and longer hospital stay. Eosinopenia showed a sensitivity of 74.7% and specificity of 68.7% and, together with increased CRP, these are one of the future prospects for screening for disease. A high level of procalcitonin may indicate bacterial co-infection, leading to a worse prognosis. COVID-19 manifests itself with increased levels of many inflammatory markers such as IL-1, IL-2, IL-6, IL-7, IL-12, IP10, IFN-γ, MIP1A, MCP1, GSCF, TNF-α, and MCP1/CCL2, as well as LDH, ESR, D-dimer, CK, ALT, and AST. CONCLUSION There is a need for further studies on the new SARS-CoV-2. So far, there is no consensus regarding laboratory findings and their usefulness, whether as a prognostic marker, mortality, or disease severity.
RESUMO OBJETIVO A comunidade científica avalia a todo momento, as manifestações clínicas e laboratoriais da COVID-19 no organismo e, em vista da fragmentação da grande quantidade de informações, lacunas de conhecimento em relação aos marcadores laboratoriais e escassez de trabalhos em português, propomos uma revisão de Literatura sobre alterações laboratoriais observadas em pacientes infectados por SARS-CoV-2. MÉTODOS Análise de artigos publicados entre dezembro de 2019 a maio de 2020 nas plataformas PubMed e SciELO. Os artigos foram identificados, filtrados e avaliados com base na abordagem ao assunto, idioma e impacto. Depois, os artigos foram submetidos a uma minuciosa leitura, na íntegra, por 4 (quatro) pesquisadores independentes. RESULTADOS A leucopenia e a linfopenia constaram na maioria dos trabalhos, presente até em definições de caso. A contagem de plaquetas e a razão plaquetas-linfócitos, no pico plaquetário, foram associados à idade avançada e maior tempo de hospitalização. A eosinopenia apresentou sensibilidade de 74,7% e especificidade de 68,7% e, juntamente com aumento da PCR, são uma das perspectivas futuras de triagem para doença. O alto nível de procalcitonina pode indicar uma co-infecção bacteriana, levando a pior prognóstico. A COVID-19 se manifesta com níveis aumentados de muitos marcadores inflamatórios como IL-1, IL-2, IL-6, IL-7, IL-12, IP10, IFN-γ, MIP1A, MCP1, GSCF, TNF-α e MCP1/CCL2, bem como LDH, VHS, dímero-D, CK, ALT e AST. CONCLUSÃO Há necessidade de estudos adicionais sobre o novo SARS-CoV-2. Até agora, não há unanimidade em relação aos achados laboratoriais e sua utilidade, seja como marcador prognóstico, de mortalidade, ou de severidade de doença.