Relationship between c-reactive protein/albumin ratio and new-onset atrial fibrillation after coronary artery bypass grafting
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992); 66 (8), 2020
Publication year: 2020
SUMMARY OBJECTIVE This study aimed to investigate the predictive value of the newly defined C-Reactive Protein (CRP)/Albumin Ratio (CAR) in determining the development of atrial fibrillation (AF) in comparison with other inflammatory markers, such as Neutrophil/Lymphocyte (N/L) Ratio and Platelet/Lymphocyte (P/L) Ratio, in patients undergoing Coronary Artery Bypass Grafting (CABG) surgery. METHODS The population of this observational study consisted of 415 patients undergoing CABG. The study cohort was subdivided into two groups based on the development of AF. Complete blood counts, serum CRP, and serum albumin levels were evaluated before the CABG. The CAR, N/L, and P/L ratios of all the patients were calculated. Predictors of postoperative AF were determined by multiple logistic regression analysis (MLRA). RESULTS During follow-up, 136 patients (32.8%) developed postoperative AF. With MLRA, independent risk factors for postoperative AF were determined as follows: fasting glucose level (OR: 1.01; 95 % CI: 1.00-1.01, P <0.001), age (OR: 1.12; 95 % CI: 1.07-1.17, P <0.001), left ventricle ejection fraction (OR: 0.90; 95 % CI: 0.87-0.94, P <0.001), male gender (OR: 3.32; 95 % CI: 1.39-7.90, P = 0.007), 24-hour drainage amount (OR: 1.004; 95 % CI: 1.002-1.005, P <0.001), and CAR (OR: 1.82; 95 % CI: 1.53-2.16, P <0.001). Receiver Operating Characteristic curve analysis showed that CAR (C-statistic: 0.75; 95% CI: 0.71-0.79, p< 0.001) was a significant predictor of AF. CONCLUSION Novel inflammatory marker CAR can be used as a reliable marker to predict the development of AF following CABG.
RESUMO OBJETIVO Este estudo teve como objetivo investigar o valor preditivo da recém-definida relação entre Proteína C-Reativa (PCR) e Albumina (CAR) na determinação do desenvolvimento de Fibrilação Atrial (FA) em comparação com outros marcadores inflamatórios, como proporção de Neutrófilos para Linfócitos (N/L) e relação Plaquetas/Linfócitos (P/L) em pacientes submetidos à Cirurgia de Revascularização do Miocárdio (CRM). MÉTODOS A população deste estudo observacional foi composta por 415 pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio. A coorte do estudo foi subdividida em dois grupos de acordo com o desenvolvimento da FA. Contagens sanguíneas completas, PCR sérica e albumina sérica foram obtidas antes da CRM. Os valores de CAR, relação N/L e relação P/L foram calculados. Os preditores de FA pós-operatória foram determinados por análise de regressão logística múltipla. RESULTADOS Durante o acompanhamento, 136 pacientes (32,8%) desenvolveram FA pós-operatória. Com análise de regressão logística múltipla, foram determinados os fatores de risco para FA pós-operatória: glicemia de jejum (OR: 1,01; IC 95%: 1,00-1,01, p<0,001), idade (OR: 1,12; IC 95%: 1,07-1,17, p<0,001), fração de ejeção do ventrículo esquerdo (OR: 0,90; IC 95%: 0,87-0,94, p<0,001), sexo masculino (OR: 3,32; IC 95%: 1,39-7,90, p=0,007), quantidade de drenagem de 24 horas (OR: 1,004; IC 95%: 1,002-1,005, p<0,001), CAR (OR: 1,82; IC 95%: 1,53-2,16, p<0,001). A análise da curva de características operacionais do receptor mostrou que o CAR (estatística C: 0,75; IC 95%: 0,71-0,79, p<0,001) foi um preditor significativo de FA. CONCLUSÃO O novo marcador inflamatório CAR é confiável para prever o desenvolvimento de FA após a operação de revascularização miocárdica.