Hematological detraining-related changes among elderly individuals with high blood pressure

Rev. Assoc. Med. Bras. (1992); 66 (8), 2020
Publication year: 2020

SUMMARY AIM The aim of the present study was to compare the effects of detraining on physical performance, blood pressure, biologic and anthropometric variables of hypertensive elderly individuals, grouped by two levels of previous physical activity. METHODS A total of 87 elderly individuals (70 to 93 years old) with systolic/diastolic blood pressure levels above 120/80 mmHg who participated during 18 non-consecutive months in 2 years in physical exercise programs offered in northern Portugal communities were included in the study. Tests were performed before and after three months of no exercise. Attendance to the exercise sessions, hematological markers, cardiorespiratory function, and anthropometric variables were assessed. The results were analyzed according to the fulfillment of the WHO recommendations on moderate physical activity (at least 150 minutes/week). RESULTS Weight, total cholesterol, and glucose were influenced by the amount of physical activity performed previously to the detraining period. After the detraining period, the total cholesterol, glucose, insulin, and weight had significant differences influenced by the amount of physical activity previously performed (p<0.05). CONCLUSIONS The number of minutes per week of aerobic and resistance exercise training over 18 non-consecutive months was not a significant determinant factor in the development of hypertension during the three months of detraining.
RESUMO OBJETIVO O objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos da desvalorização do desempenho físico, da pressão arterial e das variáveis bioquímicas e antropométricas dos idosos hipertensivos, dependendo de duas categorias de atividade física prévia. MÉTODOS Foram incluídos no estudo 87 idosos (70 a 93 anos) com níveis de pressão arterial sistólica/diastólica superiores a 120/80 mmHg que participaram durante 18 meses não consecutivos em dois anos em programas de exercício físico. Os testes foram realizados antes e depois de três meses sem programas de exercícios. Foram avaliados a frequência das sessões de exercício, marcadores hematológicos, função cardiorrespiratória e parâmetros antropométricos. Os resultados foram analisados de acordo com o cumprimento das recomendações da OMS sobre atividade física moderada (pelo menos 150 minutos/semana). RESULTADOS O peso, o colesterol total e a glicose foram influenciados pela quantidade de atividade física realizada previamente ao período de destreinamento. Posteriormente, o colesterol total, a glicose, a insulina e o peso apresentaram diferenças significativas influenciadas pela quantidade de atividade física previamente realizada (p<0,05). CONCLUSÕES O número de minutos por semana de treinamento aeróbico e de exercícios resistidos durante 18 meses não consecutivos não foi um fator determinante significativo na evolução da hipertensão durante os três meses de destreinamento.

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