Rev. Assoc. Med. Bras. (1992); 66 (9), 2020
Publication year: 2020
SUMMARY OBJECTIVE:
To evaluate the effects of hemodialysis, peritoneal dialysis, and renal transplantation on the quality of life of patients with end-stage renal disease (ESRD) and analyze the influencing factors. METHODS:
A total of 162 ESRD patients who received maintenance hemodialysis, continuous ambulatory peritoneal dialysis, and renal transplantation from February 2017 to March 2018 in our hospital were divided into a hemodialysis group, a peritoneal dialysis group, and a renal transplantation group. The baseline clinical data, serum indices, as well as environmental factors such as education level, marital status, work, residential pattern, household income, and expenditure were recorded. The quality of life was assessed using the short-form 36-item (SF-36) scale reflecting the Physical Component Summary (PCS) and the Mental Component Summary (MCS). One-way analysis of variance and logistic stepwise multiple regression analysis were performed to analyze the factors influencing the quality of life. RESULTS:
The renal transplantation group had the highest average scores for all dimensions of the SF-36 scale. The PCS and MCS scores of this group were higher than those of the hemodialysis and peritoneal dialysis groups. The peritoneal dialysis group had higher scores for physical functioning, physical role, bodily pain, general health, mental health, PCS, and MCS than those of the hemodialysis group. Age, HGB, GLU, and ALP were the main factors influencing PCS. Age, education level, residential pattern, medication expenditure, and monthly per capita income mainly affected MCS. CONCLUSION:
In terms of quality of life, renal transplantation is superior to peritoneal dialysis and hemodialysis.
RESUMO OBJETIVO:
Avaliar os efeitos da hemodiálise, diálise peritoneal e transplante renal na qualidade de vida de pacientes na última fase da doença renal terminal (ESRD), bem como analisar os fatores influentes. MÉTODOS:
Um total de 162 pacientes de ESRD receberam hemodiálise de manutenção, diálise peritoneal ambulatorial contínua e transplante renal de fevereiro de 2017 a março de 2018 em nosso hospital. Eles foram divididos em grupo de hemodiálise, grupo de diálise peritoneal e grupo de transplante renal. Foram analisados os dados clínicos de base, índices-chave e os fatores ambientais, como nível educacional, estado civil, emprego, padrão residencial, renda e gasto familiar. A qualidade de vida foi avaliada pelo uso da escala de forma reduzida de 36 itens (SF-36), que reflete o Resumo da Escala Física (PCS) e o Resumo dos Componentes Mentais (PCS). Análise unidirecional de variações e análise de regressão logística múltipla foram realizadas para analisar os fatores que influenciam a qualidade de vida. RESULTADOS:
O grupo de transplante renal teve os maiores pontos médios em todas as dimensões da escala SF-36. Os pontos PCS e MCS desse grupo foram mais altos que os dos grupos de hemodiálise e diálise peritoneal. Além disso, o grupo de diálise peritoneal teve pontos mais altos em funcionamento físico, função física, dor corporal, saúde geral, saúde mental, PCS e MCS do que os do grupo de hemodiálise. Idade, HGB, GLU e ALP foram os principais fatores que influenciaram a PCS. Idade, nível educacional, padrão residencial, gastos em medicamentos e renda mensal per capita afetaram principalmente o MCS. CONCLUSÃO:
Quanto à qualidade de vida, o transplante renal é melhor que a diálise peritoneal e a hemodiálise.