Rev. Assoc. Med. Bras. (1992); 66 (9), 2020
Publication year: 2020
SUMMARY OBJECTIVE:
To analyze the spontaneous knowledge of medical students about organ donation. METHODS:
518 students of a medical school in Sao Paulo city, from the first-year to internship, answered an objective questionnaire applied through electronic media to assess their spontaneous theoretical knowledge and organ donation awareness. RESULTS:
Organs that can be donated after brain death, such as the cornea, kidneys, heart, liver, and lung were mentioned by the students. Regarding in-life transplantation, they answered it was possible to donate mainly the kidney (91.3%), part of the liver (81.1%), and bone marrow (79.7%). Although it was not expressive, we also noted that their knowledge gradually increased as they reached the end of the course. CONCLUSIONS:
Medical students knowledge on organ donation in life and after death was a little superior to 60%. The students had limited exposure to this subject during the course (<40% of them before the internship). The authors suggest that students should be more exposed to the theme of "organ donation" in the medical curriculum.
RESUMO OBJETIVOS:
Analisar o conhecimento espontâneo dos graduandos de medicina sobre doação de órgãos. MÉTODOS:
A pesquisa foi realizada com 518 graduandos de medicina do 1º ao 6º ano de uma faculdade de medicina da cidade de São Paulo (FM-SP). Os indivíduos responderam a um questionário de múltiplas alternativas aplicado por mídia eletrônica, para avaliar o conhecimento teórico espontâneo e o grau de conscientização sobre doação de órgãos. RESULTADOS:
Órgãos que podem ser doados após a morte encefálica, como a córnea, rins, coração, fígado e pulmão foram, em sua maioria, de conhecimento dos estudantes. Em vida, os alunos responderam que era possível a doação sobretudo de rim (91,3%), parte do fígado (81,1%) e medula óssea (79,7%). Pudemos notar também que o conhecimento aumentou gradualmente no decorrer do curso, mas não de forma expressiva. CONCLUSÕES:
O conhecimento dos graduandos sobre doação de órgãos em vida e após a morte foi pouco superior a 60%. A exposição dos alunos ao tema foi baixa durante o curso (<40% deles até o 5º ano). Os autores sugerem que deveria haver maior exposição dos alunos ao tema "doação de órgãos" na grade curricular do curso médico.