Stents in the femoropopliteal territory: prevalence of fractures and their consequences
Stents no território fêmoro-poplíteo: prevalência de fraturas e suas consequências
Rev. Col. Bras. Cir; 47 (), 2020
Publication year: 2020
ABSTRACT Endovascular treatment for femoropopliteal arterial disease has made revascularization procedures less invasive, but the self-expanding stents used can suffer great wear in arteries with extreme mobility.
Objective:
to evaluate the prevalence of fractures in stents implanted in the femoropopliteal segment, to identify predisposing factors and consequences on arterial patency.Method:
between March and June 2019, thirty patients previously operated for femoropopliteal obstruction underwent stent X-rays in anteroposterior and lateral views to detect fractures and Doppler to analyze arterial patency.Results:
we observed 12 cases with fractures (33.3%): 1 type I (2.8%), 3 type II (8.3%), 5 type III (13.9%), 3 type IV (8.3%) and no type V. According to the TASC II we had 1 in group B (8.3%), 6 in group C (50%) and 5 in group D (41.6%) p <0.004. The number of stents per limb was 3.1 (± 1.3) in cases of fracture versus 2.3 (± 1.3) in cases without fracture (p = 0.08). The extension was 274.17mm (± 100.94) in cases of fracture and 230.83mm (± 135.44) in cases without fracture (p = 0.29).On Doppler we had:
17 patients (47.2%) without stenosis, 9 patients (25%) with stenosis> 50% and 10 patients (27.8%) with occlusion (p = 0.37). There was no correlation between fracture and arterial obstruction (p = 0.33).Conclusion:
stent fractures are a frequent finding in the femoropopliteal area (33.3%), being more prevalent in cases of more advanced disease (C and D). There was no association between the finding of fracture and arterial obstruction.
RESUMO Os tratamentos endovasculares para a doença arterial obstrutiva fêmoro-poplítea tornaram os procedimentos de revascularização menos invasivos, porém os stents metálicos autoexpansíveis utilizados podem sofrer grande desgaste em artérias com extrema mobilidade.
Objetivo:
avaliar a prevalência de fraturas em stents implantados no segmento fêmoro-poplíteo, identificar fatores predisponentes e possíveis consequências sobre a patência arterial.Métodos:
entre março a junho de 2019, trinta pacientes previamente operados por obstrução fêmoro-poplítea realizaram RX dos stents em incidências ântero-posterior e perfil para detectar fraturas e eco Doppler para analisar a patência arterial.Resultados:
observamos 12 casos com fraturas (33,3%): 1 do tipo I (2,8%), 3 do tipo II (8,3%), 5 do tipo III (13,9%), 3 do tipo IV (8,3%) e nenhuma tipo V. Segundo a classificação TASC II, tivemos 1 no grupo B (8,3%), 6 no grupo C (50%) e 5 no grupo D (41,6%) p<0,004. O número de stents por membro foi de 3,1 (±1,3) nos casos de fratura contra 2,3 (±1,3) nos casos sem fratura (p = 0,08). A extensão tratada foi 274,17mm (±100,94) nos casos de fratura e 230,83mm (±135,44) nos casos sem fratura (p=0,29).No Doppler tivemos:
17 pacientes (47,2%) sem estenose, 9 pacientes (25%) com estenose>50% e 10 pacientes (27,8%) com oclusão (p=0,37). Não houve correlação entre fratura e obstrução arterial (p=0,33).Conclusão:
as fraturas de stents são um achado frequente no setor fêmoro-poplíteo (33,3%) sendo mais prevalentes nos casos de doença mais avançada TASC II C e D. Não houve associação entre o achado de fratura e obstrução arterial.
Procedimientos Endovasculares/métodos, Pierna/irrigación sanguínea, Enfermedad Arterial Periférica, Enfermedades Vasculares Periféricas/diagnóstico por imagen, Enfermedades Vasculares Periféricas/terapia, Arteria Poplítea, Prevalencia, Diseño de Prótesis, Falla de Prótesis, Estudios Retrospectivos, Factores de Riesgo, Stents, Resultado del Tratamiento, Ultrasonografía Doppler en Color/métodos, Grado de Desobstrucción Vascular