Pediatric asthma: impact of the disease in children receiving outpatient treatment in southern brazil
Asma pediátrica: impacto da doença em crianças em acompanhamento ambulatorial no sul do brasil

Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online); 38 (), 2020
Publication year: 2020

ABSTRACT Objective:

To evaluate the impact of pediatric asthma on patients of a specialized outpatient clinic in Southern Brazil.

Methods:

The study included children aged 8 to 17 years old with asthma diagnosis (mild, moderate and severe) under treatment at the asthma clinic of Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Brazil. Measurements of spirometry, quality of life, disease control and atopy tests were applied.

Results:

A total of 66 children were included in the study and divided into groups, according to the severity of the disease: mild, moderate or severe asthma. The results showed similarities in both the treatment and the impact of asthma between groups, except for adherence to treatment: the group with mild asthma showed least adherence to treatment, and the group with severe asthma, greater adherence (p=0.011). As to school absenteeism, the group with severe asthma showed higher frequency (p=0.012), with over 10 days per year (p=0.043). Spirometry showed lower volume/capacity for the group with moderate asthma, followed by the groups with severe and mild asthma. All groups had a high prevalence of allergic asthma, with mites as the main allergens. For quality of life (QOL), and health-related quality of life (HRQOL) levels, there were no differences between groups. In addition, the values were close to the acceptable levels for the total score and for each one of the six domains. The same occurred for the HRQOL-asthma module.

Conclusions:

QOL and HRQOL present acceptable levels regardless of the severity of the disease.

RESUMO Objetivo:

Avaliar o impacto da asma pediátrica de pacientes em acompanhamento ambulatorial em um centro de referência em pneumopediatria do Sul do Brasil.

Métodos:

Participaram do estudo crianças com idade entre oito e 17 anos, com diagnóstico de asma (leve, moderada e grave), em acompanhamento no ambulatório de asma do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Foram verificadas medidas de espirometria, avaliação dos níveis de qualidade de vida, controle da doença e teste de atopia.

Resultados:

Sessenta e seis crianças participaram do estudo, divididas em três grupos (asma leve, moderada e grave). Evidenciaram-se semelhanças tanto no tratamento quanto no impacto da asma, exceto para a adesão ao tratamento (p=0,011), em que o grupo de asma leve é o que menos adere e o grupo de asma grave o que mais adere ao tratamento. Em relação ao absenteísmo escolar, o grupo de asma grave apresentou o maior valor (p=0,012), com mais de dez dias/ano (p=0,043). As espirometrias demonstram menor volume/capacidade para o grupo de asma moderada, seguido do grupo de asma grave e asma leve. Os grupos possuem alta prevalência de asma alérgica, tendo os ácaros como os principais alérgenos. Quanto à qualidade de vida (QV) e à qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS), não houve diferença entre os grupos. Além disso, os valores apresentados estão próximos aos níveis aceitáveis, tanto para o escore total quanto para os seis domínios analisados. O mesmo ocorre para o módulo QVRS-asma.

Conclusões:

Os níveis de QV e de QVRS demonstram-se aceitáveis, independentemente da gravidade da doença.

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