Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online); 39 (), 2021
Publication year: 2021
ABSTRACT Objective:
Teaching basic life support to schoolchildren is well established as one of the most effective strategies in increasing bystander CPR rates. However, there is a lack of scientific evidence concerning the Portuguese pediatric population. The present study aims to evaluate the outcome of a basic life support training session on theoretical knowledge and self-efficacy, immediately after the training and 6 months later, in a pediatric population. Methods:
A total of 392 schoolchildren, aged seven to 12 years old, participated in this prospective longitudinal study, answering a questionnaire before, immediately after, and six months after receiving 120 minutes of resuscitation training from medical students. Results:
There was a significant increase in the knowledge and self-efficacy after one single training session. Both decreased over a period of six months but remained significantly higher than the baseline. These results were homogeneous across classes. Conclusions:
Medical students provided adequate basic life support training to a group of Portuguese schoolchildren, with effects in the knowledge and self-efficacy lasting for at least six months.
RESUMO Objetivo:
O ensino de suporte básico de vida a crianças em idade escolar está bem estabelecido como uma das estratégias mais eficazes no aumento das taxas de reanimação cardiorrespiratória. No entanto, há uma falta de validação científica para a população pediátrica portuguesa. Este estudo pretende avaliar o resultado de uma sessão de treino em suporte básico de vida no conhecimento teórico e autoeficácia, imediatamente e seis meses após, em população pediátrica. Métodos:
Um total de 392 crianças, com idade entre 7-12 anos, participaram neste estudo longitudinal prospetivo, respondendo a um questionário antes, imediatamente depois e 6 meses após receberem 120 minutos de treino em reanimação cardiorrespiratória feito por estudantes de medicina. Resultados:
Houve um aumento significativo no conhecimento e autoeficácia nas crianças após este treino único. Ambos diminuíram num período de seis meses, mas mantiveram-se significativamente mais altos que o valor basal. Estes resultados foram homogêneos nas diferentes turmas. Conclusões:
Estudantes de medicina ministraram adequadamente o treino de Suporte Básico de Vida a um grupo de crianças portuguesas em idade escolar, com efeitos em nível do conhecimento e da autoeficácia que duram pelo menos seis meses.