How are refugees affected by Brazilian responses to COVID-19?
¿Cómo los refugiados son afectados por las respuestas brasileñas a la COVID-19
Como refugiados são afetados pelas respostas brasileiras a COVID-19?
Rev. adm. pública (Online); 54 (5), 2020
Publication year: 2020
Abstract Refugees are forcibly displaced people who fled their home countries due to persecutions because of their religion, nationality, political opinion, race, or being part of a particular social group. Brazilian Law 9474/1997 recognizes people who are fleeing a situation of severe and generalized violation of human rights as refugees. According to Brazilian law and Constitution, refugees have the same rights as Brazilians. However, my research with 29 refugees living in the states of São Paulo and Rio de Janeiro shows that refugees are disproportionately affected by the Brazilian responses to the COVID-19 pandemic. This article discusses how refugees in Brazil are affected by federal responses to the pandemic. I conducted 29 semi-structured phenomenological interviews with refugees between March 27, 2020, and April 06, 2020. These interviews were analyzed considering responses adopted by the Brazilian government (at the federal level) to respond to COVID-19. I conclude that refugees are affected by the closure of the borders and their rights to documentation, healthcare, and social assistance (the emergency benefit) are violated.
Resumen Los refugiados son personas desplazadas de manera forzada, que han dejado sus países de origen debido a persecuciones relacionadas con sus religiones, nacionalidades, opiniones políticas, razas y pertenencia a un grupo social específico. La ley brasileña 9474/1997 también reconoce como refugiados a las personas que han huido de una situación de violación grave y generalizada de los derechos humanos. Según la legislación y la Constitución brasileña, los refugiados tienen los mismos derechos que los brasileños. Sin embargo, mi investigación con 29 refugiados que viven en los estados de São Paulo y Río de Janeiro muestra que los refugiados son desproporcionadamente afectados por las respuestas brasileñas a la pandemia de COVID-19. Este breve artículo analiza cómo los refugiados en Brasil se ven afectados por las respuestas del gobierno federal a la pandemia. Realicé 29 entrevistas fenomenológicas semiestructuradas con refugiados entre el 23 de marzo y el 6 de abril de 2020. Esas entrevistas se analizaron considerando las acciones adoptadas por el gobierno brasileño (a nivel federal) para responder a la COVID-19. Concluyo que los refugiados son afectados por el cierre de fronteras y que se les violan sus derechos a documentación, a acceso a la salud y asistencia social (incluido el beneficio de emergencia).
Resumo Refugiados são pessoas deslocadas de maneira forçada que saíram de seus países de origem por causa de perseguições relacionadas com suas religiões, nacionalidades, opiniões políticas, raças e pertencimento a um grupo social específico. A Lei Brasileira 9474/1997 também reconhece como refugiadas pessoas que fugiram de uma situação de grave e generalizada violação de direitos humanos. De acordo com a legislação e com a Constituição brasileira, refugiados possuem os mesmos direitos que os brasileiros. Contudo, minha pesquisa com 29 refugiados vivendo nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro mostra que refugiados são desproporcionalmente afetados pelas respostas brasileiras à pandemia da COVID-19. Esse artigo discute como refugiados no Brasil são impactados pelas respostas do governo federal à pandemia. Realizei 29 entrevistas fenomenológicas semiestruturadas com refugiados entre 23 de março de 2020 e 06 de abril de 2020. Essas entrevistas foram analisadas considerando as ações adotadas pelo governo brasileiro (no nível federal) para responder a COVID-19. Concluo que refugiados são afetados pelo fechamento das fronteiras e possuem seus direitos à documentação, acesso à saúde e assistência social (incluindo ao benefício emergencial) violados.