Rev. bras. anestesiol; 70 (1), 2020
Publication year: 2020
Abstract Background and objectives:
To evaluate the single-injection and triple-injection techniques in infraclavicular blocks with an ultrasound-guided medial approach in terms of block success and the need for supplementary blocks. Methods:
This study comprised 139 patients who were scheduled for elective or emergency upper-limb surgery. Patients who received an infraclavicular blocks with a triple-injection technique were included in Group T (n = 68). Patients who received an infraclavicular blocks with a single-injection technique were included in Group S (n = 71). The number of patients who required supplementary blocks or had complete failure, the recovery time of sensory blocks and early and late complications were noted. Results:
The block success rate was 84.5% in Group S, and 94.1% in Group T without any need for supplementary nerve blocks. The blocks were supplemented with distal peripheral nerve blocks in 8 patients in Group S and in 3 patients in Group T. Following supplementation, the block success rate was 95.8% in Group S and 98.5% in Group T. These results were not statistically significant. A septum preventing the proper distribution of local anesthetic was clearly visualized in 4 patients. The discomfort rate during the block was significantly higher in Group T (p < 0.05). Conclusion:
In ultrasound-guided medial-approach infraclavicular blocks, single-injection and triple-injection techniques did not differ in terms of block success rates. The need for supplementary blocks was higher in single injections than with triple injections. The presence of a fascial layer could be the reason for improper distribution of local anesthetics around the cords.
Resumo Justificativa e objetivos:
Avaliar as técnicas de injeção única e tripla no bloqueio infraclavicular, empregando-se acesso medial guiado por ultrassonografia, comparando-se o sucesso do bloqueio e a necessidade de bloqueios complementares. Método:
O estudo incluiu 139 pacientes com indicação de cirurgia de membro superior eletiva ou de emergência. O Grupo T (n = 68 pacientes) recebeu bloqueio infraclavicular com técnica de injeção tripla e o Grupo S (n = 71), bloqueio infraclavicular com injeção única. Registrou-se o número de pacientes que necessitaram bloqueio complementar de nervo ou que apresentaram falha completa do bloqueio, o tempo de recuperação do bloqueio sensorial e as complicações precoces e tardias. Resultados:
A taxa de sucesso do bloqueio infraclavicular, sem necessidade de bloqueio complementar de nervo, foi 84,5% e 94,1% para os Grupos S e T, respectivamente. No bloqueio infraclavicular foi necessário bloqueio de nervos periféricos distais em 8 e 3 pacientes dos Grupos S e T, respectivamente. Após a complementação, a taxa de sucesso do bloqueio foi 95,8% e 98,5% para os Grupos S e T, respectivamente. Os resultados não foram estatisticamente significantes. Imagem de septo impedindo a distribuição adequada do anestésico local foi claramente visualizada em quatro pacientes. A taxa de desconforto durante a realização do bloqueio foi estatatisticamente mais alta no Grupo T (p< 0,05). Conclusões:
As técnicas de injeção única e tripla em bloqueio infraclavicular guiado por ultrasonografia com acesso medial não diferiram quanto à taxa de sucesso. A necessidade de bloqueio complementar foi maior com a técnica de injeção simples. A ocorrência de invólucro de fascia poderia justificar a distribuição inadequada do anestésico local ao redor dos fascículos do plexo.