Radiofrequency versus scalpel incision for upper blepharoplasty: a clinicopathologic and photo documentation comparison
Radiofrequencia versus lâmina fria em blefaroplastia superior: comparação clinicopatológica e foto documentação

Rev. bras. oftalmol; 79 (2), 2020
Publication year: 2020

Abstract Objective:

The aim of this study is to compare scar appearance and the histopathological aspects of inflammatory response induced by the use of radiofrequency [RF] incision and a cold-blade scalpel incision in upper blepharoplasty surgery.

Methods:

This is a comparative, prospective, double-blind study that recruited 10 Caucasian patients from Oculoplastic Sector of Ophthalmological Center of Minas Gerais (Belo Horizonte, MG, Brazil) aged 60-70 years, Fitzpatrick skin types 3 and 4, with upper eyelid dermatochalasis and indication for upper blepharoplasty. These patients underwent upper blepharoplasty using RF incision in one eyelid (10 eyelids in total) and cold-blade incision in the contralateral eyelid (10 eyelids in total). The two techniques were compared for clinical scar appearance and histopathology of the excised tissue materials (i.e., upper eyelid skin). To evaluate clinical scar appearance, we employed two distinct methods: photo-documentation and statistical analysis of the assessment performed by two masked observers (oculoplastic specialists) that examined all patients during all the follow-up based on Vancouver scar scale criteria, which includes attributes related to scar's vascularization, thickness, pigmentation, and elasticity. Follow-up was performed on days 30, 60, and 180 after surgery. After the follow-up period, the collected data were statistically analyzed by using the Wilcoxon signed-rank test.

Results:

The eyelids incised with a scalpel displayed thicker scars (hypertrophic scars), which differed significantly only in the first month after surgery (p = 0.022). The two surgical techniques did not show statistically significant difference in vascularity, elasticity, or pigmentation of the scar during the follow up period (sixth postoperative month). Regarding the histopathological evaluation, the excised skin fragments exhibited the same patterns, except the cautery effect that was observed at the edges of the skin excised with RF, which showed 0.20-0.30-mm thick thermal damage.

Conclusion:

The two techniques did not show statistically significant difference in terms of scar appearance after the sixth postoperative month.

Resumo Objetivo:

Este estudo comparou o aspecto da cicatriz e histopatologia da resposta inflamatória induzidas pelo uso de radiofrequência [RF] e incisão fria em blefaroplastia superior.

Métodos:

Trata-se de um estudo comparativo, prospectivo, duplo-cego, no qual foram selecionados dez pacientes da raça branca do Departamento de Plástica Ocular do Centro Oftalmológico de Minas Gerais, na faixa etária entre 60-70 anos, fototipos 3 e 4 pela classificação Fitzpatrick, que apresentavam dermatocalase com indicação de blefaroplastia superior. Estes pacientes foram submetidos à blefaroplastia superior com a utilização da RF em uma pálpebra (total de 10 pálpebras) e de incisão fria na pálpebra contralateral (total de 10 pálpebras). As duas técnicas foram comparadas quanto ao aspecto clínico da cicatriz e avaliação histopatológica do material excisado (pele de pálpebra superior).

Para avaliação do aspecto clínico da cicatriz optamos por dois métodos:

a fotodocumentação e análise estatística da avaliação de dois observadores oculoplásticos mascarados que examinaram os pacientes durante todo o período de follow-up baseado na escala de cicatrização de Vancouver que inclui atributos relacionados à vascularização, espessura, pigmentação e elasticidade. O seguimento foi feito com 30, 60 e 180 dias de pós operatório. Após o follow-up, foi realizada análise estatística dos dados através do Teste de Pontos com Sinais de Wilcoxon.

Resultados:

As pálpebras operadas com bisturi apresentaram tendência a cicatrizes mais grossas (hipertróficas) com diferença estatisticamente significativa apenas para o primeiro mês de cirurgia (p=0.022). Não houve diferença estatisticamente significativa entre vascularização, elasticidade e pigmentação entre as duas técnicas de cirurgia avaliadas. Em relação à avaliação histopatológica, os fragmentos de pele excisados apresentaram o mesmo padrão inflamatório com a exceção do efeito de cautério nas bordas das peles excisadas com RF, que variaram de 0,20-0,30mm de espessura de dano térmico.

Conclusão:

As duas técnicas não mostraram diferença estatisticamente significativa no aspecto clínico da cicatriz após o sexto mês pós-operatório.

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