Age - Does it really count? A study of the Perioperative Morbidity and Long-Term Outcome in Patients Above 70 Years of Age Undergoing Spine surgery for Lumbar Degenerative Disorders
Idade - Deve ser levada em conta? Estudo da morbidade perioperatória e a evolução no longo prazo dos pacientes acima de 70 anos submetidos à cirurgia da coluna vertebral, devido a doenças degenerativas lombares
Rev. Bras. Ortop. (Online); 55 (3), 2020
Publication year: 2020
Abstract Objective To assess the long-term outcome and perioperative morbidity in spine surgeries for lumbar degenerative disorders and, thereby, to evaluate the safety of surgery in the aging population. Methods Retrospective study of patients aged > 70 years, operated for degenerative lumbar disorders between 2011 and 2015. We evaluated patient demographic, clinical and surgical data; comorbidities, perioperative complications, pre & postoperative pain scores and Oswestry disability index (ODI) scores, patient satisfaction and overall mortality. Results A total of 103 patients (Males: Females55:48) with mean age 74.6 years (70-85yrs) were studied. 60 patients (58.2%) had decompression alone, while 43 (41.8%) had decompression & fusion. Mean hospital stay was 5.7days. Mean follow-up was 47.6months (24-73mnths). Patients reported significant improvement in backpain (Numerical pain score 7.7 vs 1.6; p < 0.001), leg pain (Numerical pain score 7.4 vs 1.7; p < 0.001), disability (ODI 82.3 vs 19.1; p < 0.001) and walking distance (p < 0.001). 76% patients were satisfied with the results at the time of final follow-up. 26 patients (25.24%) had perioperative complications which were all minor, without mortality. Most common intraoperative & postoperative complications were dural tear (6.79%) & urinary tract infection (6.79%) respectively. Conclusions With meticulous perioperative care lumbar spine surgery is safe and effective in elderly population. Patients had longer mean hospital stay in view of the gradual and comprehensive rehabilitation program. Presence of comorbidities or minor perioperative complications did not increase the overall morbidity or affect the clinical outcomes of surgery in our study.
Resumo Objetivos Avaliar o resultado no longo prazo e a morbidade perioperatória em cirurgias da coluna vertebral, devido a doenças lombares degenerativas e, assim, avaliar a segurança da cirurgia na população idosa. Métodos Estudo retrospectivo de pacientes com idade superior a 70 anos, submetidos à cirurgia em virtude de distúrbios lombares degenerativos, entre 2011 e 2015. Foram avaliados os dados demográficos, clínicos e cirúrgicos dos pacientes; comorbidades; complicações perioperatórias; escores de dor no pré e no pós-operatório; índice de incapacidade de Oswestry (ODI, na sigla em inglês); satisfação do paciente e a mortalidade geral. Resultados Foram estudados 103 pacientes (homens:mulheres, 55:48) com idade média de 74,6 anos (70 a 85 anos). 60 pacientes (58,2%) apresentaram somente descompressão, enquanto 43 (41,8%) apresentaram descompressão e fusão. O tempo médio de internação foi de 5,7 dias. O tempo médio de acompanhamento foi de 47,6 meses (24-73 meses). Os pacientes relataram melhora significativa da dor nas costas (pontuação numérica da dor 7,7 versus 1,6; p < 0,001), dor nas pernas (pontuação numérica da dor 7,4 versus 1,7; p < 0,001), incapacidade (ODI 82,3 versus 19,1; p < 0,001) e distância percorrida a pé (p < 0,001). Um total de 76% dos pacientes estavam satisfeitos com os resultados no momento do acompanhamento final. 26 pacientes (25,24%) apresentaram complicações perioperatórias, todas sem relevância e sem mortalidade. As complicações intra e pós-operatórias mais comuns foram ruptura dural (6,79%) e infecção do trato urinário (6,79%), respectivamente. Conclusões Com meticulosos cuidados perioperatórios, a cirurgia da coluna lombar é segura e eficaz na população idosa. Os pacientes tiveram um maior tempo médio de internação hospitalar, em virtude do programa de reabilitação gradual e abrangente. A presença de comorbidades ou complicações perioperatórias sem relevância, não aumentou a morbidade geral, nem afetou os resultados clínicos da cirurgia em nosso estudo.