A new species of Tereancistrum (Monogenea: Dactylogyridae), parasite of Prochilodus lineatus (Characiformes: Prochilodontidae) from southeast Brazil
Uma nova espécie de Tereancistrum (Monogenea: Dactylogyridae), parasito de Prochilodus lineatus (Characiformes: Prochilodontidae) do sudeste do Brasil
Rev. bras. parasitol. vet; 29 (2), 2020
Publication year: 2020
Abstract A new species of Tereancistrum Kritsky, Thatcher & Kayton, 1980 collected of Prochilodus lineatus gills from the Batalha River, Tietê-Batalha basin, São Paulo State, Brazil is described. The new species can be distinguished from its congeners mainly by the configuration of the ventral bar, which has an anvil-shaped characteristic with corrugated anterior projection. Tereancistrum takemotoi n. sp. is morphologically similar to T. toksonum Lizama, Takemoto & Pavanelli, 2004 in terms of their dorsal bars (Y-shaped), their dorsal anchors with divergent roots (superficial and deep) wherein their deep root rather elongated, and by the fact that they both have the male copulatory organ counterclockwise. However, only T. takemotoi n. sp. presents the male copulatory organ with 2¼ rings and shows undulations in the anterior margin of the dorsal bar. These undulations are absent in T. toksonum (which only has 1¼ rings). This is the fourth Tereancistrum species described for P. lineatus and the first described for the region from the Tietê-Batalha basin.
Resumo É descrita uma nova espécie de Tereancistrum Kritsky, Thatcher & Kayton, 1980, coletada das brânquias de Prochilodus lineatus do rio Batalha, bacia do Tietê-Batalha, estado de São Paulo, Brasil. A nova espécie pode ser diferenciada de seus congêneres, principalmente pela configuração da barra ventral, que tem o formato de bigorna e apresenta uma projeção anterior com ondulações. Tereancistrum takemotoi n. sp. é morfologicamente semelhante a T. toksonum Lizama, Takemoto & Pavanelli, 2004, em termos de suas barras dorsais (em forma de Y), suas âncoras dorsais com raízes divergentes (superficiais e profundas) sendo que a raiz profunda é bastante alongada, e pelo fato de ambos terem o órgão copulatório masculino no sentido anti-horário. No entanto, apenas T. takemotoi n. sp. apresenta o órgão copulatório masculino com 2¼ anéis e também exibe ondulações na margem anterior da barra dorsal, diferentemente do T. toksonum (que possui apenas 1¼ anel em seu órgão copulatório masculino). Essa é a quarta espécie de Tereancistrum descrita para P. lineatus e a primeira descrita para a região da bacia do Tietê-Batalha.