Debate teórico sobre el proceso de instalación de una cultura de la violencia en Venezuela
Debate teórico sobre el proceso de instalación de una cultura de la violencia en Venezuela
Debate teórico sobre o processo de instalação de uma cultura da violência em Venezuela
Rev. crim; 62 (1), 2020
Publication year: 2020
Resumen El presente trabajo busca como objetivo analizar y debatir teóricamente los cambios sociales y las respuestas a estos en Venezuela. Estos cambios sociales afectaron directamente los procesos sociales en los que la violencia se incluyó dentro de la dinámica e interacción social y moral general de la sociedad venezolana, presentándose para el individuo como una conducta válida para relacionarse con las demás personas y con la estructura social en general. Por lo tanto, se propone la discusión teórica en la que se amplíen e interpreten las nociones de diferentes disciplinas, para sostener que en Venezuela este proceso social de asimilación de la violencia en la dinámica social general conllevó a la instalación de una Cultura de la Violencia y esta al mismo tiempo, retroalimentó a la acción violenta extendiéndola tanto cualitativa como cuantitativamente en la sociedad venezolana. Se concluye que diferentes factores sociales e institucionales produjeron una falla en el sistema a social venezolano para sostener la validez de la norma y la conducta cultural e institucionalmente aceptable. Como consecuencia, la violencia ingresó a la estructura social y, al no ser sancionada efectivamente, se legitimó como una conducta aceptable para la obtención de gratificaciones sociales, mientras que al mismo tiempo se deslegitimaron las instituciones, provocando que la violencia se presentará como una acción social aceptada para el individuo e incluso para las mismas instituciones, promoviéndose así, una generación de individuos socialmente más proclives a la violencia.
Abstract The current work aims to analyze and debate theoretically the social changes and the responses to these in Venezuela. These social changes directly affected the social processes in which violence was included within the social dynamics and interaction and general moral of Venezuelan society, presenting itself to the individual as a valid behavior to relate to other people and to the social structure in general. Therefore, the theoretical discussion is proposed in which the notions of different disciplines are expanded and interpreted, in order to sustain that in Venezuela, this social process of assimilation of violence in the general social dynamic led to the installation of a Culture of Violence and this, at the same time, fed the violent action by extending it both qualitatively and quantitatively in Venezuelan society. It is concluded that different social and institutional factors produced a failure in Venezuelan social system to sustain the validity of the norm and culturally and institutionally acceptable behavior. As a consequence, violence entered the social structure and, not being effectively sanctioned, it was legitimized as an acceptable behavior for obtaining social gratifications, while at the same time institutions were delegitimized, causing violence to be presented as a socially accepted action for the individual and even for the same institutions, thus promoting a generation of individuals more socially prone to violence.
Resumo O presente trabalho procura como objetivo analisar e debater teoricamente as mudanças sociais e as respostas a estes na Venezuela. Estas mudanças sociais afetaram diretamente os processos sociais nos quais a violência foi incluída dentro da dinâmica e interação social e moral geral da sociedade venezuelana, se apresentando para o indivíduo como uma conduta válida para se relacionar com as demais pessoas e com a estrutura social em geral. Portanto, propõe-se uma discussão teórica na qual se ampliem e interpretem as noções de diferentes disciplinas, para sustentar que na Venezuela este processo social de assimilação da violência na dinámica social geral levou à instalação de uma Cultura da Violência e esta ao mesmo tempo, retroalimentou à ação violenta estendendo-a tanto qualitativa quanto quantitativamente na sociedade venezuelana. Conclui-se que diferentes fatores sociais e institucionais produziram uma falha no sistema social venezuelano para sustentar a validade da norma e a conduta cultural e institucionalmente aceitável. Como consequência, a violência ingressou à estrutura social e, ao não ser sancionada efetivamente, legitimou-se como uma conduta aceitável para a obtenção de gratificações sociais, enquanto que ao mesmo tempo deslegitimaram-se as instituições, provocando que a violência se apresentara como uma ação social aceitada para o indivíduo e incluso para as mesmas instituições, se promovendo assim, uma geração de indivíduos socialmente mais propensos à violência.