Intolerance of uncertainty and mental health in Brazil during the Covid-19 pandemic
Intolerância a incerteza e saúde mental no Brasil durante a pandemia de Covid-19

Suma psicol; 27 (1), 2020
Publication year: 2020

Abstract The first Brazilian diagnosed with COVID-19 was identified on February 25th, resulting in a series of governmental actions to prepare the population for the effects of the pandemic. Nevertheless, geographic and socioeconomic characteristics of the country, and the strategies adopted may have contributed to generating a widespread feeling of uncertainty in the population; uncertainty about the disease, how to prevent it, its severity, and its impact on political and economic issues. This study was designed to investigate the relationship between intolerance of uncertainty and common mental health disorders. Participants were contacted via social media messages and encouraged to fill out an online questionnaire with socioeconomic questions, a short measure of intolerance of uncertainty (IUS-12), and a measure of mental health indicator (DASS-21). With a sample of 924 participants from Sergipe, Brazil, three binomial logistic regressions were performed, one for each DASS-21 outcome, categorized by a median. The women in the sample showed a higher probability of having stress, anxiety and depression scores above the median. Over the entire sample, both subscales of IUS-12 were significantly and positively related to all three DASS-21 subscales. These findings are discussed in the context of mental health during a pandemic, and future directions for research are also presented.
Resumo O primeiro brasileiro diagnosticado com COVID-19 foi identificado dia 25 de fevereiro, resultando em uma série de ações governamentais para preparar a população para os efeitos da pandemia. No entanto, características geográficas e socioeconômicas do país, e as estratégias adotadas, podem ter contribuído para a criação de uma sensação generalizada de incerteza na população; incerteza a respeito da doença, como preveni-la, sua gravidade, e seu impacto em questões políticas e econômicas. Este estudo foi elaborado para investigar a relação entre Intolerância à Incerteza e transtornos mentais comuns. Os participantes foram contactados por mensagens em redes sociais e convidados a preencher um questionário online com questões socioeconômicas, um instrumento breve de Intolerância a Incerteza (IUS-12) e um indicador de saúde mental (DASS-12). Com uma amostra de 924 participantes de Sergipe, Brasil, três regressões logísticas binomiais foram realizadas, uma para cada desfecho do DASS21, categorizados pela mediana. As mulheres da amostra apresentaram maior probabilidade de escores estresse, ansiedade e depressão acima da mediana. Em toda a amostra, ambas subescalas da IUS-12 foram significativa e positivamente relacionadas às três subescalas da DASS-12. Estes achados são discutidos no contexto de saúde mental durante uma pandemia, e futuras direções de pesquisa também são apresentadas.

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