A radiofrequência fracionada no tratamento de líquen escleroso vulvar: um relato de caso
Fractional radiofrequency in the treatment of vulvar lichen sclerosus: a case report

Femina; 48 (12), 2020
Publication year: 2020

O líquen escleroso vulvar (LEV) é uma doença dermatológica crônica de etiologia incerta, caracterizada por prurido intenso e atrofia progressiva. O corticosteroide tópico de longo prazo é o tratamento de primeira linha para LEV. No entanto, esse tratamento requer a colaboração da paciente, está associado a efeitos colaterais adversos e algumas pacientes não respondem aos corticosteroides. O tratamento com tecnologias térmicas e fototérmicas tem sido estudado como terapia alternativa ou complementar para melhorar os sintomas de LEV e o trofismo cutâneo. A radiofrequência fracionada microablativa é usada em dermatologia para melhorar o trofismo tecidual. Também tem sido usada em pacientes ginecológicas para tratar a atrofia vulvovaginal, estimulando a neocolagênese dérmica e a neoelastogênese. Apresentamos o caso de uma mulher de 39 anos com LEV refratária que foi tratada com aplicações locais de radiofrequência fracionada microablativa. Ela apresentou melhora satisfatória dos sintomas e do trofismo vulvar em longo prazo, sem necessidade do uso de corticosteroides.(AU)
Vulvar lichen sclerosus (VLS) is a chronic dermatological disease of unclear etiology characterized by severe itching and progressive atrophy. Long-term topical corticosteroid is the first-line treatment for VLS. However, this treatment requires patient compliance, is associated with adverse side effects, and some patients do not respond to corticosteroids. Treatment with thermal and photothermal technologies have been studied as alternative or complementary therapies to improve VLS symptoms and skin trophism. Microablative fractional radiofrequency (MFR) is used in dermatology to improve tissue trophism. It has also been used in gynecological patients to treat vulvovaginal atrophy by stimulating dermal neocollagenesis and neoelastinogenesis. We present the case of a 39-year-old woman with refractory VLS who was treated with local applications of microablative fractional radiofrequency. She had satisfactory, long-term, improvement of symptoms and vulvar trophism, and stopped using corticosteroids.(AU)

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