ABCD (São Paulo, Impr.); 33 (3), 2020
Publication year: 2020
ABSTRACT Background:
KRAS mutations are important events in colorectal carcinogenesis, as well as negative predictors of response to EGFR inhibitors treatment. Aim:
To investigate the association of clinical-pathological features with KRAS mutations in colorectal cancer patients treated. Methods:
Data from 69 patients with colorectal cancer either metastatic at diagnosis or later, were retrospectively analyzed. The direct sequencing and pyrosequencing techniques were related to KRAS exon 2. The mutation diagnosis and its type were determined. Results:
KRAS mutation was identified in 43.4% of patients. The most common was c.35G>T (p.G12V), c.35G>A (p.G12D) and c.38G>A (p.G13D). No correlation was found between KRAS mutation and age (p=0.646) or gender (p=0.815). However, mutated group had higher CEA levels at admission (p=0.048) and codon 13 mutation was associated with involvement of more than one metastatic site in disease progression (p=0.029). Although there was no association between primary tumor site and mutation diagnosis (p=0.568), primary colon was associated with worse overall survival (p=0.009). Conclusion:
The KRAS mutation was identified in almost half of patients. Mutated KRAS group had higher levels of CEA at admission and the mutation at codon 13 was associated with involvement of more than one metastatic site in the course of the disease. Colon disease was associated with the worst overall survival.
RESUMO Racional:
Mutações KRAS são eventos importantes na carcinogênese colorretal como preditores negativos de resposta ao tratamento. Objetivo:
Investigar a associação de características clinicopatológicas com mutações no KRAS em pacientes com câncer colorretal tratados. Métodos:
Sessenta e nove pacientes com câncer colorretal metastáticos ao diagnóstico ou posteriormente foram analisados. As técnicas de sequenciamento direto e pirosequenciamento foram relacionadas ao éxon 2 do KRAS e o diagnóstico da mutação e seu tipo foram determinados. Resultados:
A mutação KRAS foi identificada em 43,4% dos pacientes, c.35G>T (p.G12V), c.35G>A (p.G12D) e c.38G>A (p.G13D). Não foi encontrada correlação entre a mutação KRAS e a idade (p=0,646) ou o gênero (p=0,815). No entanto, o grupo mutado apresentou níveis mais altos de CEA na admissão (p=0,048). A mutação do códon 13 foi associada ao envolvimento de mais de um local metastático na progressão da doença (p=0,029); não houve associação entre o local primário do tumor e o diagnóstico de mutação (p=0,568); a doença primária do cólon foi associada com pior sobrevida global (p=0,009). Conclusão:
A mutação KRAS foi identificada em quase metade dos pacientes. O grupo KRAS mutado apresentou níveis mais altos de CEA na admissão e a mutação no códon 13 foi associada ao envolvimento de mais de um local metastático no curso da doença. A doença do cólon foi associada com pior sobrevida global.