Telemedicine in neurology: current evidence
Telemedicina na neurologia: evidências atuais

Arq. neuropsiquiatr; 78 (12), 2020
Publication year: 2020

ABSTRACT Background:

Telemedicine was first introduced in Neurology as a tool to facilitate access to acute stroke treatment. More recently, evidence has emerged of the use of telemedicine in several other areas of Neurology. With the advent of the COVID-19 pandemic and the need for social isolation, Brazilian authorities have expanded the regulation of the use of telemedicine, thus allowing the treatment of many patients with neurological diseases to be conducted with less risk of SARS-CoV-2 contamination.

Objective:

This study aimed to critically review the current evidence of the use, efficacy, safety, and usefulness of telemedicine in Neurology.

Methods:

A review of PubMed indexed articles was carried out by searching for the terms "telemedicine AND": "headache", "multiple sclerosis", "vestibular disorders", "cerebrovascular diseases", "epilepsy", "neuromuscular diseases", "dementia", and "movement disorders". The more relevant studies in each of these areas were critically analyzed.

Results:

Several articles were found and analyzed in each of these areas of Neurology. The main described contributions of telemedicine in the diagnosis and treatment of such neurological conditions were presented, indicating a great potential of use of this type of assistance in all these fields.

Conclusion:

Current evidence supports that teleneurology can be a tool to increase care for patients suffering from neurological diseases.

RESUMO Introdução:

A telemedicina surge pela primeira vez na neurologia como uma ferramenta para facilitar o acesso ao tratamento do acidente vascular cerebral (AVC) Agudo. Mais recentemente, inúmeras evidências têm surgido acerca da eficácia e da segurança do uso da telemedicina em várias outras áreas da neurologia. Com o advento da pandemia de COVID-19 e a necessidade de isolamento social, as autoridades brasileiras flexibilizaram a regulamentação da telemedicina, permitindo assim que inúmeros pacientes com doenças neurológicas possam ter acesso ao tratamento, com menor risco de exposição à contaminação pelo SARS-CoV-2.

Objetivo:

O objetivo deste artigo foi avaliar criticamente as evidências correntes acerca da segurança e eficácia do uso da telemedicina em diversas áreas da neurologia.

Métodos:

Este artigo foi uma revisão de artigos indexados no PubMed, buscando os termos telemedicina, cefaleias, esclerose múltipla, doenças vestibulares, doenças cerebrovasculares, epilepsia, doenças neuromusculares, demência e desordens do movimento. Os artigos mais relevantes em cada uma das áreas foram criticamente analisados.

Resultados:

Diversos artigos foram identificados e analisados em todas as áreas anteriormente citadas. Os principais achados quanto às contribuições da telemedicina, para o diagnóstico e tratamento das condições, foram apresentados, indicando potenciais benefícios da telemedicina em todas as áreas buscadas.

Conclusão:

As evidências atuais indicam que a teleneurologia é uma potencial ferramenta para ampliar o acesso ao cuidado em inúmeras áreas da neurologia.

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