Impacto da intervenção fonoaudiológica na introdução de dieta via oral em recém-nascidos de risco
Speech therapy intervention impact on the introduction of oral diet in high-risk newborns

Audiol., Commun. res; 25 (), 2020
Publication year: 2020

RESUMO Objetivo comparar idade gestacional ao nascimento, peso e idade gestacional corrigida na introdução de dieta por via oral de recém-nascidos prematuros, que utilizaram, ou não, sonda enteral para alimentação, de acordo com a intervenção fonoaudiológica recebida. Métodos estudo retrospectivo, transversal do tipo analítico, realizado em uma maternidade pública de referência, no Nordeste do Brasil. Foram analisados 142 prontuários de recém-nascidos de risco. Os participantes foram divididos quanto ao uso, ou não, de sonda enteral (G1 e G2) e realização, ou não, de intervenção fonoaudiológica (GF e GC). Resultados houve diferença entre G1 e G2 quanto ao teste de Apgar, pesos (ao nascer e na alta) e idades gestacionais ao nascimento e corrigida para introdução de via oral (com valores sempre menores em G1); quanto ao tempo de internação e intervenção fonoaudiológica (maiores em G1). Em relação à intervenção fonoaudiológica, houve diferença entre GF e GC quanto aos pesos (ao nascer e na alta), idade gestacional ao nascimento e idade gestacional para introdução de via oral (com valores menores em GF), tempo de internação e uso de mamadeira (maiores em GF). Conclusão o uso de sonda enteral esteve relacionado ao aumento do tempo de internação, enquanto que a intervenção fonoaudiológica impactou a introdução de alimentação por via oral mais precocemente.
ABSTRACT Purpose to compare gestational age at birth, weight and corrected gestational age in the introduction of oral diet for premature newborns, who used or not used enteral tubes for feeding, according to the speech therapy intervention received. Methods retrospective, cross-sectional analytical study, carried out in a public maternity reference in northeastern Brazil. One-hundred and forty two medical records of newborns at risk were analyzed. We divided Participants who used or not used an enteral tube (G1 and G2) and who received or not received a speech therapy intervention (GF and GC). Results there was a difference between G1 and G2 regarding Apgar, weights (at birth and at discharge), and gestational ages at birth and corrected for the introduction of oral feeding (with values ​​always lower in G1); and regarding the length of hospital stay and speech therapy intervention (higher in G1). Regarding speech therapy intervention, there was a difference between GF and GC in terms of weights (at birth and at discharge), gestational age at birth and gestational age for oral introduction (with lower values ​​in GF), length of hospital stay and bottle use (higher in GF). Conclusion the use of enteral tube increases the length of hospital stay and the introduction of oral feeding happened earlier in the group that received speech therapy.

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