Environmental factors between normal and superagers in an Argentine cohort
Diferenças de fatores ambientais entre normais e superidosos em uma coorte argentina

Dement. neuropsychol; 14 (4), 2020
Publication year: 2020

ABSTRACT. Normal aging usually brings age-related cognitive decline. However, there is a group of aged individuals who have exceptional memory performance: the superagers.

Objective:

Our aim was to identify the environmental factors that could influence exceptional memory performance in a cohort of Argentine individuals.

Methods:

Forty healthy volunteers >80 years of age were classified into two groups, superagers (SA, n=20) and normal agers (NA, n=20), according to the Northwestern SuperAging Program criteria.

Participants were neuropsychologically tested and evaluated on environmental aspects:

working status, education, bilingualism, cognitive reserve, physical activity, social networking, clinical comorbidities, and longevity of parents and siblings.

Results:

Both groups were highly educated (NA=16.3±3 years; SA 15.85±2.6; p=0.6), 11.8% of the sample was still working without differences between groups. There were no differences in cognitive reserve inventory (p=0.7), physical activity engagement (p=0.423), or social network index (p=0.73). As for longevity, 44% of the siblings lived longer than 80 years of age (p=0.432) and maternal longevity was linked to SA (NA=46.7%; SA=80%; p=0.045).

Conclusions:

This study is a pilot approximation to the superaging population in Argentina. Our results suggest that environmental factors related to successful aging do not differentiate superaging. SA may depend on variables yet to be identified, probably of a genetic/metabolic order.
RESUMO. O envelhecimento normal geralmente traz declínio cognitivo relacionado à idade. No entanto, existe um grupo de idosos com desempenho excepcional de memória: os superidosos.

Objetivo:

Nosso objetivo foi identificar os fatores ambientais que podem influenciar o desempenho excepcional da memória em uma coorte de indivíduos argentinos.

Métodos:

Quarenta voluntários saudáveis com idade >80 anos foram classificados em dois grupos: superidosos (SI, n=20) e idosos normais (IN, n=20), de acordo com os critérios do Programa de Superidosos da Universidade Northwestern.

Os participantes foram testados neuropsicologicamente e avaliados nos aspectos ambientais:

situação de trabalho, escolaridade, bilinguismo, reserva cognitiva, atividade física e rede social, comorbidades clínicas e longevidade de pais e irmãos.

Resultados:

Ambos os grupos tinham alto nível de escolaridade (IN=16,3±3 anos; SI=15,85±2,6; p=0,6), 11,8% da amostra ainda trabalhava sem diferença entre os grupos. Não houve diferenças no inventário de reserva cognitiva (p=0,7), prática de atividade física (p=0,423) ou índice de rede social (p=0,73). Quanto à longevidade, 44% dos irmãos viviam mais de 80 anos (p=0,432) e a longevidade materna estava associada a SI (IN=46,7%; SI=80%; p=0,045).

Conclusões:

Este estudo é uma aproximação piloto ao super envelhecimento da população na Argentina. Nossos resultados sugerem que os fatores ambientais relacionados ao envelhecimento bem-sucedido não diferenciam os superidosos. Ser superidoso pode depender de variáveis ainda não identificadas, provavelmente de ordem genética/metabólica.

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