COVID-19 and coinfection with Clostridioides (Clostridium) difficile in an infant with gastrointestinal manifestation
COVID-19 e coinfecção por Clostridioides (Clostridium) difficile em lactente com manifestações gastrintestinais

Einstein (São Paulo, Online); 18 (), 2020
Publication year: 2020

ABSTRACT We report the clinical case of an infant with severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2) infection with gastrointestinal signs and symptoms, predominantly vomiting. The patient also had colic, poor feeding, mild diarrhea and mild rhinorrhea without fever. The child had evidence of altered coagulation, increased interleukin 10, moderate dehydration and she was admitted to the pediatric intensive care unit. Simultaneously, the patient was diagnosed as Clostridioides difficile infection, which possibly may have facilitated the persistence of SARS-CoV-2 in feces, for more than 27 days, even after the nasopharyngeal test turned negative. This coinfection might exacerbate the gastrointestinal signs and symptoms and increased the possibility of fecal-oral transmission of SARS-CoV-2 and Clostridioides . The patient was breastfed and received complementary infant formula, hydrated with intravenous fluid, and was discharged without complications, 4 days after admission.
RESUMO Relatamos o caso clínico de uma lactente com infecção por coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2) com sinais e sintomas gastrintestinais - predominantemente vômitos. A paciente apresentou, adicionalmente, cólica, dificuldade para mamar, evacuações amolecidas e rinorreia leve, sem febre. Houve evidências de alterações da coagulação, aumento de interleucina 10 e desidratação moderada, que justificaram internação na unidade de terapia intensiva. Simultaneamente, a paciente foi diagnosticada com infecção por Clostridioides difficile , que pode ter facilitado a persistência do SARS-CoV-2 nas fezes por mais de 27 dias, mesmo após negativação do teste nasofaríngeo. Essa coinfecção pode ter exacerbado os sinais e sintomas gastrintestinais e aumentado a possibilidade da transmissão do SARS-CoV-2 e Clostridioides . A paciente foi mantida em aleitamento materno e complemento com fórmula infantil, recebeu hidratação intravenosa e teve alta hospitalar, sem complicações, após 4 dias de internação.

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