Intraocular pressure predicts premature coronary atherosclerosis

Rev. Assoc. Med. Bras. (1992); 66 (12), 2020
Publication year: 2020

SUMMARY OBJECTIVE:

The aim of this study was to investigate the association between intraocular pressure (IOP) and premature atherosclerotic coronary artery disease (PACAD) by comparing central corneal thicknesses (CCTs) measurements.

METHODS:

One hundred-eighty-six subjects were enrolled in this cross-sectional study, 100 in the PACAD group and 86 in the control group. All participants underwent a physical examination and routine biochemical tests. Ophthalmological examinations, including IOP and CCTs measurements, were performed for each subject. Additionally, pulse wave velocity measurements were obtained and recorded.

RESULTS:

Participants with PACAD showed significantly higher IOP values than those without atherosclerosis (p = 0.001), and there was no statistically significant difference between the groups in terms of CCT (p = 0.343). Also, pulse wave velocity (PWV) values were statistically significantly higher in the PACAD group (p = 0.001). High IOP was not significantly associated with metabolic syndrome parameters (p > 0.05).

CONCLUSIONS:

A relationship was found between PACAD and IOP, but CCTs were not associated with PACAD. The IOP measurement is affected by CCT; therefore, CCT is used to correct IOP values. To our knowledge, this is the first study to report a positive relationship between PACAD and IOP based on CCTs measurements.

RESUMO OBJETIVO:

O objetivo deste estudo é investigar a associação entre a pressão intra-ocular (PIO) e a doença aterosclerótica arterial coronariana prematura (DAACP) compar ando as medidas das espessuras corneanas centrais (ECCs).

MÉTODOS:

Cento e oitenta e seis indivíduos foram incluídos no presente estudo transversal, 100 no grupo DAACP e 86 no grupo de controle. Todos os participantes foram submetidos a um exame físico e exames bioquímicos de rotina. Exames oftalmológicos, incluindo PIO e medições das ECCs, foram realizados em cada participante. Além disso, medições de velocidade da onda de pulso foram obtidas e registradas.

RESULTADOS:

Os participantes com DAACP apresentaram valores de PIO significativamente maiores do que os daqueles sem aterosclerose (p = 0,001) e não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação ECC (p = 0,343). Além disso, os valores das velocidades da onda de pulso (VOP) foram estatisticamente significativamente maiores no grupo DAACP (p = 0,001). Um valor elevado de PIO não estava significativamente associado com os parâmetros de síndrome metabólica (p > 0,05).

CONCLUSÃO:

Encontramos uma relação entre DAACP e PIO, mas as ECCs não estavam associadas com DAACP. A medição da PIO é afetada pela ECC; portanto, a ECC é utilizada para corrigir os valores da PIO. Até onde sabemos, este é o primeiro estudo a relatar uma relação positiva entre DAACP e a PIO com base em medições da ECC.

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