Microcefalia asociada a infección congénita por Zika. Primer caso confirmado en el Tolima*
Microcephaly Associated with Congenital Zika Infection. First Confirmed Case in Tolima
Microcefalia associada à infecção congênita pelo vírus Zika. Primeiro caso confirmado em Tolima, Colômbia

Rev. MED; 28 (1), 2020
Publication year: 2020

Resumen:

El virus del Zika fue el responsable en Colombia de la segunda epidemia más grande del continente después de Brasil durante el período 2015-2017. Con 100.000 casos reportados, 19.963 gestantes infectadas y 248 casos de niños nacidos con microcefalia, la epidemia fue declarada como finalizada en el país en 2016. Es el causal del Síndrome Congénito por Zika (SCZ), sospechado por primera vez en Río de Janeiro donde se estableció la relación entre la infección por Zika en gestantes y el aumento en la incidencia de microcefalias. Posteriormente se plantearía toda una serie de alteraciones congénitas en el feto a nivel neurológico, sensorial y osteomuscular confirmando así el efecto teratogénico del virus. Se presenta el caso de un paciente de cuatro meses y veinte días de edad que procede del área rural de Ibagué y que acude al programa madre canguro de la Unidad Materno Infantil del Tolima (UMIT); presenta diagnóstico de microcefalia asociada a neuroinfección congénita por Zika con prueba confirmatoria RT-PCR de la madre por parte del Instituto Nacional de Salud. Presenta hallazgos imagenológicos, físicos y clínicos como un perímetro cefálico que persiste por debajo de -3SD, trastorno del tono y un Retardo en el Desarrollo Psicomotor (RDPM) severo con una edad neurológica de tres meses persistente en todos los controles. Atrofia cortical, microcalcificaciones periventriculares y gangliobasales, y ventriculomegalia. Se trata del primero de veintiún pacientes con sospecha clínica y confirmación con hallazgos similares a los presentados en la literatura. La importancia de la detección de estos casos radica en el riesgo neurológico que se presenta por el compromiso motor, cognitivo y sensorial. También en la diferenciación con las secuelas neurológicas por TORCH y de alteraciones cromosómicas.

Abstract:

The Zika virus was responsible in Colombia for the second largest epidemic on the continent after Brazil during the 2015-2017 period. With 100,000 reported cases, 19,963 infected pregnant women and 248 cases of children born with microcephaly, the epidemic was declared to have ended in the country in 2016. It is the cause of the Congenital Zika Syndrome (CZS), suspected for the first time in Rio de Janeiro where the relationship between Zika infection in pregnant women and the increase in the incidence of microcephaly was established. Subsequently, a whole series of congenital disorders in the fetus would be considered at the neurological, sensory, and musculoskeletal levels, thus confirming the teratogenic effect of the virus. The case of a four-month and twenty-day old patient coming from the rural area of Ibagué and attending the kangaroo mother program of the Maternal and Child Unit of Tolima (UMIT) is presented. The child was diagnosed with microcephaly associated with congenital Zika neuroinfection confirmed by RT-PCR test to the mother by the National Institute of Health. It presents imaging, physical, and clinical findings such as a head circumference persistently below -3SD, tone disorder, and a severe Psychomotor Development Retardation (PDR) with a persistent neurological age of three months in all controls. Cortical atrophy, periventricular and basal ganglia micro-calcification, and ventriculomegaly. This is the first of twenty-one patients with clinical suspicion and confirmation with findings similar to those presented in the literature. The importance of detecting these cases lies in the neurological risk presented by motor, cognitive and sensory involvement and also in the differentiation with TORCH neurological sequelae and chromosomal abnormalities.

Resumo:

O vírus do Zika foi o responsável na Colômbia pela segunda maior epidemia do continente depois do Brasil entre 2015 e 2017. Com 100.000 casos relatados, 19.963 gestantes infectadas e 248 casos de recém-nascidos com microcefalia, a epidemia foi declarada como finalizada no país em 2016. É a causa da síndrome congênita pelo vírus Zika, suspeita pela primeira vez no Rio de Janeiro, Brasil, onde foi estabelecida a relação entre a infecção pelo vírus Zika em gestantes e o aumento da incidência de mi-crocefalias. Em seguida, são apresentadas alterações congénitas no feto em nível neurológico, sensorial e osteomuscular, o que confirma o efeito teratogênico do vírus. É apresentado o caso de um paciente de quatro meses e vinte dias de idade que procede da área rural de Ibagué, Colômbia, e que recorre ao programa "mãe canguru" da Unidade Materno-Infantil de Tolima; apresenta diagnóstico de microcefalia associada à neuroinfecção congênita pelo vírus Zika com teste confirmatório RT-PCR da mãe, realizado pelo Instituto Nacional de Saúde da Colômbia. Apresenta achados imagenológicos, físicos e clínicos como um perímetro cefálico que persiste abaixo de -3SD, transtorno do tom e um atraso no desenvolvimento psicomotor agudo com uma rede neurológica de três meses persistente em todas as revisões. Atrofia cortical, microcalcificações periventriculares e dos gânglios da base, e ventriculomegalia. Trata-se do primeiro de 21 pacientes com suspeita clínica e confirmação com achados semelhantes aos apresentados na literatura. A importância da detecção desses casos está no risco neurológico apresentado pelo comprometimento motor, cognitivo e sensorial. Também na diferenciação com as sequelas neurológicas por TORCH e alterações cromossômicas.

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