Vitamin e intake and food sources in adolescent diet: a cross-sectional population-based study
Consumo de vitamina e e fontes alimentares na dieta de adolescentes: um estudo transversal de base populacional
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online); 39 (), 2021
Publication year: 2021
ABSTRACT Objective:
To assess vitamin E intake and its relationship with sociodemographic variables, and to identify the main dietary sources of the nutrient in the diet of adolescents.Methods:
This is a population-based cross-sectional study that used data from 891 adolescents living in Campinas, SP, participating in ISACamp 2014/15 (Health Survey) and ISACamp-Nutri 2015/16 (Food Consumption and Nutritional Status Survey). The nutrient intake averages were estimated using the Generalized Linear Model, adjusted for the total energy of the diet. Dietary sources of vitamin E were identified from the calculation of the relative contribution.Results:
The average vitamin E intake was 3.2 mg for adolescents aged 10 to 13 years and 3.5 mg for those aged 14 to 19 years, results far below the recommended values of 9 and 12 mg, respectively. The prevalence of inadequacy was 92.5%. Ten foods/food groups represented 85.7% of vitamin E present in the adolescents' diet; the vegetable oils group accounted for more than a quarter of the contribution (25.5%), followed by cookies (9.1%) and beans (8.9%).Conclusions:
There were a low intake and a high prevalence of inadequate vitamin E intake among adolescents in Campinas, with vegetable oil as the main source. For the total number of adolescents, almost 33% of the nutrient content was derived from foods of poor nutritional quality such as cookies, packaged snacks, and margarine. The results of this study can guide public health actions that aim to improve the quality of adolescents' diets.RESUMO Objetivo:
Avaliar a ingestão de vitamina E e sua relação com variáveis sociodemográficas, e identificar as principais fontes alimentares do nutriente na dieta de adolescentes.Métodos:
Trata-se de estudo transversal de base populacional que utilizou dados de 891 adolescentes residentes em Campinas, SP, participantes do ISACamp 2014/15 (Inquérito de Saúde) e ISACamp-Nutri 2015/16 (Inquérito de Consumo Alimentar e Estado Nutricional). As médias de ingestão do nutriente foram estimadas por meio de modelo linear generalizado, ajustado pela energia total da dieta. As fontes alimentares de vitamina E foram identificadas pelo cálculo de contribuição relativa.Resultados:
A ingestão média de vitamina E foi de 3,2 mg para os adolescentes de 10 a 13 anos e de 3,5 mg para os de 14 a 19 anos, resultados bem inferiores aos valores recomendados de 9 e 12 mg, respectivamente. A prevalência de inadequação foi de 92,5%. Dez alimentos/grupos alimentares representaram 85,7% da vitamina E presente na dieta dos adolescentes; o grupo dos óleos vegetais totalizou mais de um quarto da contribuição (25,5%), seguido dos biscoitos (9,1%) e dos feijões (8,9%).Conclusões:
Observou-se baixa ingestão e elevada prevalência de inadequação do consumo de vitamina E nos adolescentes de Campinas, apontando o óleo vegetal como principal fonte. Para o total de adolescentes, quase 33% do teor do nutriente derivava de alimentos de má qualidade nutricional como biscoitos, salgadinhos de pacote e margarina. Os resultados deste estudo podem direcionar ações de saúde pública que objetivem melhorar a qualidade da dieta dos adolescentes.
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