Pedicle Screws and Facet Violation - The importance of the Angle between the Facet and the Screw
Parafusos pediculares e violação facetária - A importância do ângulo entre a faceta e o parafuso

Rev. Bras. Ortop. (Online); 55 (5), 2020
Publication year: 2020

Abstract Objective To verify whether, regardless of the screw placement technique, there is a safe distance or angle in relation to the facets that can prevent violation of the facet joint when the screws are placed. Methods Retrospective, single, comparative, non-randomized center.

We evaluated by axial computed tomography:

the angle of the screw/rod in relation to the midline, the angle of the center of the facets in relation to the midline, the distance between the head of the screw/rod to the midline, and the distance from the center of the facets to the midline; the violation of the facet joint will be evaluated in a gradation of 0 to 2. Also will be measured the difference between the angle os the facets and the angle of the screws (Δ Angle) and, the difference between the facet distance and the screw distance (Δ Distance). Results A total of 212 patients and 397 facets were analyzed (196 on the left and 201 on the right). Of these, 303 were not violated (grade 0), corresponding to 76,32%, and 94 suffered some type of violation (grade 1 and 2), corresponding to 23,68%. The mean of Δ angle was 9.87° +/− 4.66° (grade 0), and of 3.77° +/− 4.93° in facets (grade 1 and 2) (p< 0.001), and the Δ mean distance in cases in which there was no violation was 0.94 arbitrary units (a.u.) +/− 0.39 a.u., while the Δ distance in G1 and G2 cases was 0.56 a.u. +/− 0.25 a.u. (p< 0.001). Conclusion The measurements of angle and distance between facet and screw can help in the placement of screws. These parameters can be used as safety measures with the most frequent use of surgical navigation techniques.
Resumo Objetivo Verificar se, independente da técnica de colocação do parafuso, há uma distância ou angulação segura em relação as facetas para que os parafusos sejam colocados de modo a evitar a violação da articulação facetária. Métodos Estudo retrospectivo, comparativo, não randomizado, em centro único.

Foram avaliados em tomografia computadorizada axial:

o ângulo do parafuso/barra em relação a linha média, o ângulo do centro das facetas em relação a linha média, a distância entre a cabeça do parafuso/barra até a linha média, e a distância do centro das facetas até a linha média; a violação da articulação facetária será avaliada em uma gradação de 0 a 2. Serão também calculados a diferença entre o ângulo do parafuso e ângulo da faceta (Δ Ångulo) e também a diferença entre a distância da faceta e a distância do parafuso (Δ Distância). Resultados Um total de 212 pacientes e 397 facetas foram analisados (196 do lado esquerdo e 201 do lado direito). Destes, 303 foram não violados (grau 0), correspondendo a 76,32%, e 94 sofreram algum tipo de violação (grau 1 e 2), correspondendo a 23,68%. A média do Δ ângulo foi de 9,87° +/− 4,66° (grau 0) e de 3,77° +/− 4,93° em facetas (grau 1 e 2) (p< 0.001), e o Δ distância médio nos casos em que não houve violação foi de 0,94 unidades aleatórias (u.a.) +/− 0,39 u.a., enquanto o Δ distância de casos G1 e G2 foi de 0,56 u.a. +/− 0,25 u.a. (p< 0.001). Conclusão As medidas de ângulo e distância entre faceta e parafuso, podem auxiliar na colocação de parafusos. Esses parâmetros podem ser utilizados como medidas de segurança com o uso mais frequentes das técnicas de navegação cirúrgica.

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