Surgical Treatment of Post-traumatic Elbow Stiffness by Wide Posterior Approach
Tratamento cirúrgico da rigidez pós-traumática do cotovelo por via posterior ampla
Rev. Bras. Ortop. (Online); 55 (5), 2020
Publication year: 2020
Abstract Objective To demonstrate the clinical outcomes and complication rates of the surgical release with a single posterior approach in the treatment of post-traumatic elbow stiffness. Methods A prospective study with patients submitted to surgery between May 2013 and June 2018 in a single center. The access to the elbow was made through the posterior approach. The patients were followed up by an occupational therapy team, and were submitted to a standardized rehabilitation protocol, with static progressive orthoses and dynamic orthoses. The primary outcome was the range of flexion-extension of the elbow after 6 months. Results A total of 26 patients completed the minimum follow-up of 6-months. The mean range of flexion-extension of the elbow at the end of 6 months was of 98.3 ± 22.0°, with an amplitude gain of 40.0 ± 14.0° in relation to the pre-operative period (p< 0.001). The average flexion-extension gain at the end of 6 months was of 51.7% ± 17.1% (p< 0.001). The mean pronosupination at the end of 6 months was of 129.0 ± 42.7° (p< 0.001). Half of the cases had moderate and severe stiffness in the pre-operative period, compared with 7.7% at 6 months post-operatively (p< 0.001). The mean score for the Mayo Elbow Performance Score (MEPS) and Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH) instruments was 74.4 ± 16.8 points and 31.7 ± 21.9 points respectively (p< 0.001 for both). The visual analogue scale (VAS) score presented no statistically significant difference compared to the pre-operative period (p= 0.096). Complications were observed in 6 (23%) patients, and no new surgical procedures were necessary. Conclusions The surgical release of the elbow associated with a rehabilitation protocol is a safe technique, with satisfactory results and low rate of complications.
Resumo Objetivo Demonstrar os resultados clínicos e a taxa de complicações da liberação cirúrgica por via única posterior no tratamento da rigidez pós-traumática de cotovelo. Métodos Estudo prospectivo, com pacientes submetidos a cirurgia entre maio de 2013 e junho de 2018 em um único centro. Foi realizado acesso ao cotovelo por via posterior. O seguimento dos pacientes foi feito por uma equipe de terapia ocupacional, e eles foram submetidos a um protocolo de reabilitação padronizado, com órteses estáticas progressivas e dinâmicas. O desfecho primário foi a amplitude de flexoextensão do cotovelo após 6 meses. Resultados Um total de 26 pacientes completaram o seguimento mínimo de 6 meses. A média de flexoextensão do cotovelo, ao final de 6 meses, foi de 98,3° ± 22,0°, com um ganho de amplitude de 40,0° ± 14,0° em relação ao pré-operatório (p< 0,001). A média de ganho relativo de flexoextensão, ao final de 6 meses, foi de 51,7% ± 17,1% (p< 0,001). A média de pronossupinação, ao final de 6 meses, foi de 129,0° ± 42,7° (p< 0,001). Metade dos casos apresentava rigidez moderada e grave no pré-operatório, contra 7,7% aos 6 meses de pós-operatório (p< 0,001). A pontuação nos instrumentos Mayo Elbow Performance Score (MEPS) e Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH) apresentou melhora estatisticamente significativa em relação ao pré-operatório, atingindo 74,4 ± 16,8 pontos e 31,7 ± 21,9 pontos, respectivamente. A escala visual analógica (EVA) não apresentou diferença estatisticamente significativa em relação ao pré-operatório (p= 0,096). Complicações foram observadas em 6 (23%) pacientes, não sendo necessária nova abordagem cirúrgica em nenhum paciente. Conclusões A liberação cirúrgica do cotovelo associada a protocolo de reabilitação é técnica segura, com resultados satisfatórios e baixa taxa de complicações.