Evaluation of the Radiographic Parameters of Sagittal and Spinopelvic Alignment in Patients with Osteoarthritis submitted to Total Hip Arthroplasty
Avaliação dos parâmetros radiográficos do alinhamento sagital e espinopélvico em pacientes com osteoartrite submetidos à artroplastia total do quadril
Rev. Bras. Ortop. (Online); 55 (5), 2020
Publication year: 2020
Abstract Objective To evaluate radiographic parameters of sagittal and spinopelvic alignment in patients with hip osteoarthritis (OA) undergoing primary total hip arthroplasty (THA) to define the primary surgical approach in individuals with concomitant spinal and hip joint disease. Methods Longitudinal, prospective, comparative study with 27 patients undergoing THA and 43 subjects without OA. Results An association between hip and spine degenerative disease in patients with OA was noted. After THA, radiographic parameters of pelvic tilt angle, sagittal vertical axis (EVS) and seventh cervical vertebra/sacrofemoral distance (C7/DSF) ratio were similar to values from volunteers without joint disease. Global coronal alignment (ACG), sagittal alignment, spinopelvic T1 and T9 tilts (IT1EP and IT9EP), sacral tilt (IS), pelvic version (VP), pelvic type and lumbopelvic complex (CLP) did not change after THA. Conclusion Among the sagittal and spinopelvic alignment parameters evaluated, the pelvic tilt angle, the EVS, and the C7/DSF ratio were corrected after THA and can guide the surgeon in the decision-making process for patients with concomitant spinal and hip joint disease. Spinal deformity may compensate for hip changes.
Resumo Objetivo Avaliar os parâmetros radiográficos do alinhamento sagital e espinopélvico de pacientes com osteoartrite (OA) de quadril submetidos à artroplastia total de quadril (ATQ) primária, com o intuito de definir a abordagem cirúrgica primária em pacientes com doença concomitante na coluna vertebral e na articulação do quadril. Métodos Estudo longitudinal, prospectivo, comparativo, envolvendo 27 pacientes submetidos à ATQ e 43 indivíduos sem OA. Resultados Foi observada associação entre doença degenerativa no quadril e na coluna nos pacientes com OA. Após a ATQ, os parâmetros radiográficos do ângulo da báscula da bacia, do eixo vertical sagital (EVS) e da razão de C7/DSF (sétima vértebra cervical/distância sacrofemoral) foram semelhantes aos valores dos voluntários sem doença articular. O alinhamento coronal global (ACG), o alinhamento sagital, as inclinações T1 e T9 espinopélvicas (IT1EP e IT9EP), a inclinação sacral (IS), a versão pélvica (VP), e o tipo de pelve e do complexo lombopélvico (CLP) não sofreram alteração depois da ATQ. Conclusão Dentre os parâmetros do alinhamento sagital e espinopélvico avaliados, o ângulo da báscula da bacia, o EVS e a razão C7/DSF foram corrigidos após a ATQ e podem orientar o cirurgião na tomada de decisão para pacientes com doença concomitante na coluna vertebral e na articulação do quadril. A deformidade da coluna pode ser compensatória às alterações do quadril.