La corrupción política como crimen organizado transnacional
Political Corruption as a Transnational Organized Crime
A corrupção política como crime organizado transnacional
Rev. crim; 62 (2), 2020
Publication year: 2020
Resumen El objetivo del artículo es realizar una caracterización de la corrupción política como crimen organizado transnacional, es decir, como un delito que funciona en red en el contexto de la globalización y que genera afectaciones a los Estados democráticos. La metodología consistió en adoptar algunos elementos teóricos de Castells (2006), Ianni (1974) y Williams (1994, 2003), los cuales son abordados en estudios recientes de Campana (2016); Charette & Papachristos (2017); Malm & Bichler (2011); Morselli (2009); y Papachristos (2011), y de la Ciencia Política como Bobbio (2016) a partir de los cuales se proponen dos tipos de redes de corrupción política transnacional: una dirigida contra el Estado y otra que busca beneficiarse del Estado. Los tipos se desarrollan a partir de dos casos ocurridos en América Latina que evidencian la hibridación del delito y la política.
Abstract This article's objective is to characterize political corruption as a transnational organized crime, which is to say, a crime that operates in a network in the context of globalization and affects democratic Governments. The methodology consisted of adopting the theoretical elements of Castells (2006), Ianni (1974) and Williams (1994, 2003), which are approached in recent studies by Campana (2016); Charette & Papachristos (2017); Malm & Bichler (2011); Morselli (2009); and Papachristos (2011), as well as Political Science studies, such as Bobbio (2016), based on which two types of networks of transnational political corruption are proposed: one against the Government and another which seeks to benefit from the Government. The two types are developed based on two cases that occurred in Latin America, which show the hybridization of crime and politics.
Resumo O objetivo do artigo é caracterizar a corrupção política como crime organizado transnacional, quer dizer, como um crime que funciona em rede no contexto da globalização e que gera efeitos nos Estados democráticos. A metodologia consistiu em adotar alguns elementos teóricos de Castells (2006), Ianni (1974) e Williams (1994, 2003), que são abordados em estudos recentes de Campana (2016); Charette & Papachristos (2017); Malm & Bichler (2011); Morselli (2009); e Papachristos (2011), e da Ciência Política como Bobbio (2016), a partir dos quais são propostos dois tipos de redes transnacionais de corrupção política: um dirigido contra o Estado e outro que procura se beneficiar do Estado. Os tipos são desenvolvidos a partir de dois casos ocorridos na América Latina que mostram a hibridização do crime e da política.