Telemedicina: su rol en las organizaciones de salud
Telemedicina: the role of telemedicine in health organizations
Telemedicina: seu papel nas organizações de saúde

Rev. méd. Urug; 36 (4), 2020
Publication year: 2020

Resumen:

Introducción: durante la emergencia sanitaria por la pandemia COVID-19 se promueve el uso de la telemedicina (TM) con el propósito de facilitar la asistencia y cuidar a los profesionales del equipo de salud. El objetivo de este trabajo es analizar diferentes aspectos de la TM y su utilidad en las organizaciones de salud.

Metodología:

se realiza una revisión narrativa. Se hace una búsqueda en PubMed de los términos "telemedicine and organizations and quality and satisfaction", en los últimos cinco años, en idioma inglés o español, se seleccionaron los artículos de interés, complementando con bibliografía referenciada y documentos oficiales en páginas web pertenecientes a organismos gubernamentales, académicos e internacionales. Todas las fuentes bibliográficas revisadas se listan en la bibliografía.

Resultados y discusión:

se define TM como la parte clínica de la telesalud, corresponde a la práctica médica, realizada a distancia, en tiempo real o diferido, por intermedio del uso de las Tecnologías de la Información y la Comunicación en Salud (TIC). Esta nueva tecnología genera nuevas formas de ejercer la medicina, si bien es necesario mantener los principios éticos del acto médico. Existen programas establecidos de teleradiología, teledermatología, telepatología, telepsiquiatría y múltiples proyectos piloto con fines asistenciales y de investigación. Se requiere mayor evidencia sobre los resultados de efectividad, calidad, acceso a los servicios y ahorro de los costos de las intervenciones sobre determinados grupos específicos y condiciones.

Conclusiones:

la TM puede contribuir a la mejora de los servicios de salud cuando su uso se planifica en función de las necesidades de los usuarios, los recursos y de la organización. Su implementación puede mejorar la accesibilidad a la atención médica en los diferentes niveles de atención con un menor gasto de tiempo y dinero para los pacientes y las organizaciones.

Summary:

Introduction: during the health emergency caused by the COVID 19 pandemic, the use of telemedicine was promoted with the purpose of making health services more accessible and also to look after the health team. This study aims to analyse different aspects of telemedicine and its usefulness in the health organizations.

Method:

a narrative review was conducted by searching the terms "telemedicine and organizations and quality and satisfaction" in Pubmed, to find publication in the last 5 years, both in English and in Spanish. Relevant articles were selected and complemented with referenced bibliography and official documents found in websites published by government agencies, as well as by academic or international organizations. All bibliographic sources reviewed are listed in the bibliography.

Results and discussion:

telemedicine is defined as the clinical part of eHealth, corresponding to remote medical practices in real time or at some later time, by means of ICTs applied to health. These new technologies allow for new forms of practicing medicine, despite the fact the ethical principles of the medical act need to be kept. Programs in tele-radiology, tele-dermatology, tele-pathology and tele-psychiatry have already been implemented and multiple pilot projects for health care and research are being carried out. Further evidence is needed on the effectiveness, quality, access to services and savings in the costs of interventions for specific groups, and under certain conditions.

Conclusions:

telemedicine may contribute to improving health services when they are included in a plan devised to meet both the users' and the organization's needs and the resources available. The implementation of telemedicine may result in a greater access to health services at the different health care levels, with lower use of time and money for patients and organizations.

Resumo:

Introdução: durante a emergência de saúde devido à pandemia COVID 19, o uso da telemedicina (TM) é promovido buscando facilitar o atendimento e a cuidar os profissionais da equipe de saúde. O objetivo deste trabalho é analisar diferentes aspectos da TM e sua utilidade nas organizações de saúde.

Metodologia:

foi realizada uma revisão narrativa. Fez-se uma pesquisa bibliográfica em PubMed utilizando os termos "telemedicine and organizations and quality and satisfaction", nos últimos 5 anos, em inglês ou espanhol; foram selecionados os artigos de interesse, complementados com bibliografia referenciada e documentos oficiais em páginas web pertencentes a organizações governamentais, acadêmicas e internacionais. Todas as fontes bibliográficas revisadas estão listadas na bibliografía.

Resultados e discussão:

a TM é definida como a parte clínica da telessaúde, corresponde à prática médica realizada à distância, em tempo real ou diferida, através da utilização das tecnologias de informação e comunicação em saúde (TIC). Essa nova tecnologia gera novas formas de praticar a medicina, embora seja necessário manter os princípios éticos do ato médico. Existem programas estabelecidos em telerradiologia, teledermatologia, telepatologia, telepsiquiatria e vários projetos-piloto para fins de saúde e pesquisa. São necessárias mais evidências sobre os resultados de eficácia, qualidade, acesso a serviços e economia de custos de intervenções em grupos e condições específicas.

Conclusões:

a TM pode contribuir para a melhoria dos serviços de saúde quando sua utilização é planejada de acordo com as necessidades dos usuários, recursos e organização. Sua implementação pode melhorar a acessibilidade aos cuidados de saúde em diferentes níveis de atendimento com redução de custos e de tempo tanto para pacientes como para as organizações.

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