Intersectorialidad en las políticas de salud mental: sus características para la externación sustentable en el marco de la desinstitucionalización psiquiátrica en el Uruguay
Interdepartmentality in mental health policies: its characteristics for sustainable discharge processes in the psychiatric deinstitutionalization field in Uruguay
Intersetorialidade nas políticas de saúde mental: suas características para a externalização sustentável no quadro da desinstitucionalização psiquiátrica no Uruguai
Rev. urug. enferm; 15 (2), 2020
Publication year: 2020
En este artículo concentramos el análisis en la comprensión de las características que asume la política de salud en el Uruguay a partir de la reforma del sistema de atención de la salud mental. La perspectiva de lectura analítica que asumimos toma dos vectores puestos en juego tanto en la norma que fomenta esta reforma (Ley N°19.529 de Salud Mental) como en la argumentación de actores implicados en el campo de la salud mental; ellos son: la intersectorialidad como modelo de políticas públicas y el discurso de derechos para el campo de la salud mental. Los datos en los que nos basamos son producto de una investigación de carácter nacional desarrollada durante el período 2016-2018. No es objetivo de este artículo presentar la investigación en su globalidad, si bien nos detenemos en detalles del diseño metodológico en el apartado correspondiente. Los objetivos de este artículo se dirigen a profundizar en una de las líneas de resultados de la investigación a partir de la incorporación de datos empíricos, la presentación de las principales líneas de lectura analítica de tales datos y el desarrollo de las conclusiones más destacadas en torno a los resultados.
Son objetivos de este artículo:
(i) identificar la modalidad o las modalidades de intersectorialidad presentes en el discurso de los entrevistados, (ii) brindar en términos analíticos una línea de lectura posible sobre la intersectorialidad y los derechos humanos en el campo de la política pública y la salud mental. Las conclusiones a las que arribamos indican un contexto gubernamental y técnico aún débil para la implementación de la intersectorialidad en el diseño de la asistencia de la salud mental y la generación de garantías claras para el acceso al ejercicio de los derechos humanos. Esto permea las posibilidades técnicas de desarrollo de prácticas efectivas en tal sentido.
In this article we focus the analysis on understanding the characteristics assumed by health policy in Uruguay from the reform of the mental health care system. The analytical reading perspective adopted in this research takes two directions; the two play a key role in both the regulation that this reform encourages (Mental Health Act Nº19.529) as well as in the argumentation of the parties involved in the mental health field.
The parties are:
interdepartmentality as a role model for public policies, and the human rights disclosure subordinated to the groups of interest in the mental health field. This research was based on data collected on a nationwide study conducted in 2016-2018. It is not the objective of this article to present the research in its entirety, although we will dwell on the details of the methodological design in the corresponding section. Rather, the objectives of this article are aimed at delving into one of the lines of research results from the incorporation of empirical data, the development of the main lines of analytical reading of such data and the development of the most outstanding conclusions around the results.The objectives of this article are:
(i) to identify the modality or modalities of intersectoriality present in the interviewees’ discourse, (ii) to provide in analytical terms a possible line of reading on intersectorality and human rights in the field of public policy. The conclusions we reached indicates a still weak governmental and technical context for the implementation of intersectorality in the design of mental health care and the generation of clear guarantees for access to the exercise of human rights. This permeates the technical possibilities of developing effective practices in this regard.
Neste artigo, focamos a análise no entendimento das características assumidas pela política de saúde no Uruguai, a partir da reforma do sistema de saúde mental. A perspectiva da leitura analítica que assumimos coloca dois vetores em jogo, tanto na norma que promove essa reforma (Lei Nº 19.529 sobre Saúde Mental) quanto na argumentação de atores envolvidos no campo da saúde mental; são eles: a intersetorialidade como modelo de políticas públicas e o discurso dos direitos submetidos aos grupos de interesse no campo da saúde mental. Os dados em que confiamos são o resultado de uma investigação nacional realizada durante o período 2016-2018. Não é objetivo deste artigo apresentar a pesquisa na íntegra, embora nos debruçemos sobre os detalhes do desenho metodológico na seção correspondente. Em vez disso, os objetivos deste artigo têm como objetivo investigar uma das linhas de resultados da pesquisa a partir da incorporação de dados empíricos, o desenvolvimento das principais linhas de leitura analítica desses dados e o desenvolvimento das conclusões mais destacadas em torno dos resultados. Nesse caso, os objetivos deste artigo são: (i) identificar a modalidade ou modalidades de intersetorialidade presentes no discurso dos entrevistados; (ii) fornecer em termos analíticos uma linha possível leitura sobre intersetorialidade e direitos humanos no campo das políticas públicas. As conclusões a que chegamos indicam um contexto governamental e técnico ainda fraco para a implementação da intersetorialidade no desenho dos cuidados em saúde mental e a geração de garantias claras para o acesso ao exercício dos direitos humanos. Isso permeia as possibilidades técnicas de desenvolver práticas eficazes nesse sentido.