Nursing (Säo Paulo); 23 (271), 2020
Publication year: 2020
Objetivo:
Descrever o perfil epidemiológico da violência sexual em crianças e adolescentes residentes do município de São Paulo. Métodos:
Trata-se de um estudo descritivo. Foram utilizados dados secundários, oriundos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2017. Resultados:
Para o período foram notificados 2.884 casos de violência sexual envolvendo crianças e adolescentes. Houve evolução do número de casos notificados entre os anos (2015–401; 2016–1049 e 2017 - 1434). A faixa etária com a maior estimativa de risco para violência sexual foi de 5 a 9 anos. A prevalência dos casos ocorreu no sexo feminino (81,1%) e na raça negra (47,2%). Em relação aos agressores prevaleceu os amigos/conhecidos (20,9%) e os pais (16,8%). Conclusão:
Evidenciou-se o agravo temporal e evolutivo da violência sexual à saúde de crianças e adolescentes e observou-se desigualdades no ciclo de vida, gênero e raça.(AU)
Objective:
To describe the epidemiological profile of sexual violence in children and adolescents living in the city of São Paulo. Methods:
This is a descriptive study. Secondary data from the Notifiable Diseases Information System from January 2015 to December 2017 were used. Results:
2,884 cases of sexual violence involving children and adolescents were reported for the period. There was an evolution in the number of reported cases between the years (2015–401; 2016–1049 and 2017 - 1434). The age group with the highest risk estimate for sexual violence was 5 to 9 years. The prevalence of cases occurred in females (81.1%) and blacks (47.2%). Regarding the aggressors, friends / acquaintances (20.9%) and parents (16.8%) prevailed. Conclusion:
The temporal and evolutionary aggravation of sexual violence to the health of children and adolescents was evidenced and inequalities were observed in the life cycle, gender and race.(AU)
Objetivo:
Describir el perfil epidemiológico de la violencia sexual en niños y adolescentes residentes en la ciudad de São Paulo. Métodos:
Se trata de un estudio descriptivo. Se utilizaron datos secundarios del Sistema de Información de Enfermedades Notificables de enero de 2015 a diciembre de 2017. Resultados:
En el período se reportaron 2.884 casos de violencia sexual en niños y adolescentes. Hubo una evolución en el número de casos notificados entre los años (2015–401; 2016–1049 y 2017–1434). El grupo de edad con el mayor riesgo estimado de violencia sexual fue de 5 a 9 años. La prevalencia de casos ocurrió en mujeres (81,1%) y negros (47,2%). En cuanto a los agresores, predominaron los amigos / conocidos (20,9%) y los padres (16,8%). Conclusión:
se evidenció el agravamiento temporal y evolutivo de la violencia sexual a la salud de niños y adolescentes y se observaron desigualdades en el ciclo de vida, género y raza.(AU)