Fruit quality of west indian cherry irrigated with saline waters under combinations of nitrogen/potassium fertilization
Qualidade de frutos de aceroleira irrigada com águas salinas sob combinações de adubação nitrogenada / potássica

Biosci. j. (Online); 36 (4), 2020
Publication year: 2020

West Indian cherry stands out among the fruits cultivated for the pharmacological and alimentary importance, but its quality can be affected by irrigation water salinity and fertilization management. In this context, this study aimed to evaluate the effect of irrigation water of different salinities and combinations of nitrogen and potassium fertilization on the physical and physico-chemical quality of bioactive compounds in West Indian cherry fruits. The experiment was carried out in the field, using lysimeters of 60 L, in the Experimental Area of the Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar (CCTA) of Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Pombal, PB, in a randomized block design, with treatments arranged in a 5 x 4 factorial scheme, referring to five irrigation water salinities (ECw): 0.3, 1.3, 2.3, 3.3 and 4.3 dS m-1 and four combinations (C) of doses of nitrogen (N) and potassium (K2O): C1 = 70% N + 50% K2O; C2 = 100% N + 75% K2O; C3 = 130% N + 100% K2O and C4 = 160% N + 125% K2O, of the recommended dose for West Indiancherry, with three replicates and one plant per plot consisting of a lysimeter. The cv. Flor Branca grafted on cv. Junco was used in the study. The increase in salinity of irrigation water reduced the size, weight and vitamin C content of the fruits, but, the combinations of N and K fertilization did not affect fruit shape and the content of anthocyanin, carotenoids, pH, titratable acidity, total soluble solids and fruit flavor. Fertilization combinations consisting of C1 and C2 treatments promoted the largest fruit size under irrigation with ECw of up to 1.3 dS m-1 and greater mass accumulation. Fertilization doses above C2 combinations negatively affected fruit quality.
A aceroleira se destaca entre as fruteiras cultivadas pela importância farmacológica e alimentícia de seus frutos, porém sua qualidade pode ser afetada pela salinidade da água de irrigação e o manejo da adubação. Neste sentido, objetivou-se com o trabalho estudar o efeito de diferentes salinidades da água de irrigação e de combinações de adubação nitrogenada e potássica sobre a qualidade física, físico-química e de compostos bioativos em frutos de aceroleira. O experimento foi conduzido em campo, usando lisímetros de 60 L, na Área Experimental do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar (CCTA) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Pombal, PB, em delineamento de blocos ao acaso e esquema fatorial 5 x 4, referentes a cinco níveis de salinidade da água de irrigação (CEa): 0,3; 1,3; 2,3; 3,3 e 4,3 dS m-1 e quatro combinações (C) de adubação nitrogenada e potássica: C1 = 70% N + 50% K2O; C2 = 100% N + 75% K2O; C3 = 130% N + 100% K2O e C4 = 160% N + 125% K2O da dose recomendada para aceroleira, com três repetições e uma planta por parcela constituída de um lisímetro. Estudou-se a cv. Flor Branca enxertada sobre porta-enxerto da cv. Junco, sendo a qualidade dos frutos avaliada entre 260 e 295 dias após o transplantio. O incremento na salinidade da água de irrigação reduziu o tamanho, o peso e o teor de vitamina C nas acerolas, porém, assim como as combinações de adubação de N e K, não afetaram o formato de frutos e os teores de antocianinas, carotenoides, pH, acidez titulável, sólidos solúveis totais e o sabor dos frutos. As combinações de adubação C1 e C2 proporcionaram o maior tamanho de frutos pela irrigação com CEa de até 1,3 dS m-1 e promoveram maior acúmulo de massa. Doses de fertilização acima da combinação C2 afetaram negativamente a qualidade dos frutos mesmo em plantas irrigadas com água de baixa salinidade.

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