Stabilometric changes due to exposure to firearm noise in the Brazilian Army
Alterações estabilométricas produzidas na exposição ao ruído de arma de fogo em militares do Exército Brasileiro
Biosci. j. (Online); 36 (4), 2020
Publication year: 2020
Success in precision activities such as shooting depends on the subtle control of body motion. This study aimed to evaluate the influence on stabilometric signal responses for the motor task of aiming a pistol with different cognitive demands and levels of exposure to high sound pressure in Brazilian Army personnel. This cross-sectional analytical study used stabilometry to quantify the behavior of the body during motor, cognitive, and auditory tasks. Twenty-five volunteers recruited to participate in the study completed a questionnaire, underwent anthropometric evaluation and cinemetry, and scored the perceived difficulty during exposure to a sound pressure of 132 dB while using protective equipment. A significant increase in the displacement (p=0,02), anteroposterior amplitude (p=0,01), anteroposterior velocity (p=0,01), and the perceived difficulty scale (p=0,03) between Situation 1 (aiming without other cognitive action or environmental noise) and Situation 3 (shooting noise and progressive counting) was confirmed. number of shots heard). Correlation between the perceived difficulty scale and the variables of displacement (p=0,01), anteroposterior amplitude (p=0,01), area (p=0,006) and anteroposterior mean frequency (p=0,01) were observed. The accuracy of aiming events correlated with the median lateral median frequency (p=0,02). Stabilometric signals demonstrated increased total displacement, anteroposterior amplitude, and anteroposterior velocity in the presence of high sound pressure levels. These results indicate the need for future studies to investigate the underlying mechanisms of possible vestibular damage induced by noise.
O sucesso em atividades de precisão, como o tiro, depende do sutil controle das oscilações corporais.Analisar a influência nas respostas do sinal estabilométrico para a tarefa motora de pontaria com pistola, acrescidas de diferentes demandas cognitivas e exposição ao nível de pressão sonora elevado, em militares do Exército Brasileiro.Estudo de caráter transversal analítico utilizou a estabilometria para quantificar o comportamento do corpo durante três situações de pontaria distintas (variando tarefas motoras, cognitivas e auditivas). Vinte e cinco voluntários foram submetidos à pesquisa e utilizou-se: questionário, avaliação antropométrica, cinemetria, escala de dificuldade percebida e exposição ao nível de pressão sonora de 132 dB, com uso do equipamento de proteção individual. Confirmou-se um aumento significativo nas variáveis de deslocamento (p=0,02), amplitude anteroposterior (p=0,01), velocidade anteroposterior (p=0,01) e a escala de dificuldade percebida (p=0,03) entre a Situação 1 (pontaria sem outra ação cognitiva ou ruído ambiental) e a Situação 3 (pontaria com ruído de tiros e contagem progressiva do número de disparos ouvidos). Observou-se correlação entre escala de dificuldade percebida e as variáveis deslocamento (p=0,01), amplitude anteroposterior (p=0,01), área (p=0,006) e frequência média anteroposterior (p=0,01). A precisão dos eventos de pontaria se correlacionou com a frequência mediana médio lateral (p=0,02).Os sinais estabilométricos demonstraram um aumento nas oscilações do deslocamento total, amplitude ântero-posterior e a velocidade ântero-posterior, na presença de um nível de pressão sonora elevado. O resultado motiva a expansão de estudos futuros, visando averiguar os mecanismos subjacentes dos possíveis danos vestibulares induzidos por ruído.