Perfil clínico e funcional do idoso na atenção primária à saúde em Belo Horizonte
Perfil clínico y funcional del anciano en la atención primaria de salud en Belo Horizonte
Clinical and functional profile of the elderly in primary health care in Belo Horizonte

Rev. enferm. Cent.-Oeste Min; 10 (1), 2020
Publication year: 2020

Objetivo:

Analisar o perfil clínico e funcional do idoso assistido pela Atenção Primária de Saúde.

Método:

Trata-se de um estudo transversal, analítico descritivo, com abordagem quantitativa, realizado na Atenção Primária à Saúde, com 396 idosos. Aplicaram-se dois instrumentos: questionário sociodemográfico e o Índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional 20. As análises estatísticas foram realizadas com o auxílio do software Statistical Package for the Social Sciences (versão 23), por meio dos testes Qui-Quadrado Simulado e Qui-Quadrado. Para variáveis qualitativas utilizaram-se frequências absoluta e relativa e para variáveis quantitativas medidas de tendência central, posição e dispersão.

Resultados:

Predomínio de idosos entre 60 e 74 anos (64,81%); sexo feminino (65,40%); casados (43,69%); que mantiveram frequência escolar (83,59%); católicos (70,33%); sem cuidador (87,63%); e renda média de R$ 2194,95 (DP=4153,02). O Índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional- 20 apontou que 44,9% dos idosos eram robustos, 42,4% pré- frágeis, e 12,7% frágeis.

Conclusão:

Constatou-se maior prevalência de idosos robustos e recomendam-se ações voltadas à promoção da saúde e prevenção da fragilidade, além de incentivos na utilização de instrumentos de avaliação multidimensional da saúde da pessoa idosa.(AU)

Objective:

To analyze the clinical and functional profile of the elderly assisted by Primary Health Care.

Method:

This is a crosssectional, analytical and descriptive study, with a quantitative approach, carried out in Primary Health Care, with 396 elderly people.

Two instruments were applied:

a sociodemographic questionnaire and the Functional Clinical Vulnerability Index 20. Statistical analyses were performed with the aid of software Statistical Package for the Social Sciences (version 23), using the Simulated ChiSquare and Chi-Square tests. For qualitative variables, absolute and relative frequencies were used and for quantitative variables, measures of central tendency, position and dispersion were used.

Results:

Predominance of elderly people between 60 and 74 years old (64.81%); women (65.40%); married (43.69%); who maintained school attendance (83.59%); Catholic (70.33%); without caregiver (87.63%); and average income of R$ 2,194.95 (SD = 4,153.02). The Clinical Functional Vulnerability Index- 20 showed that 44.9% of the elderly were robust, 42.4% pre-frail, and 12.7% frail.

Conclusion:

There is a higher prevalence of robust elderly people. Actions aimed at promoting health and preventing frailty are recommended, and the use of multidimensional assessment instruments for the health of the elderly is advised.(AU)

Objetivo:

Analizar el perfil clínico y funcional de los ancianos atendidos por la Atención Primaria de Salud.

Método:

Se trata de un estudio transversal, analítico y descriptivo, con abordaje cuantitativo, realizado en la Atención Primaria de Salud, con 396 ancianos.

Se aplicaron dos instrumentos:

cuestionario sociodemográfico y el Índice de Vulnerabilidad Clínica Funcional 20. Los análisis estadísticos se realizaron con la ayuda del software Statistical Package for the Social Sciences (versión 23), utilizando las pruebas de Chi-Cuadrado Simulado y Chi-Cuadrado. Para las variables cualitativas se utilizaron frecuencias absolutas y relativas, y para las cuantitativas se utilizaron medidas de tendencia central, posición y dispersión.

Resultados:

Predominio de ancianos entre 60 y 74 años (64,81%); sexo femenino (65,40%); casado (43,69%); quién mantuvo la asistencia escolar (83,59%); católicos (70,33%); sin cuidador (87,63%); e ingreso promedio de R$ 2194,95 (DE = 4153,02). El Índice de Vulnerabilidad Clínica Funcional-20 mostró que el 44,9% de los ancianos eran robustos, el 42,4% prefrágiles y el 12,7% frágiles.

Conclusión:

Existe un mayor predominio de ancianos robustos, y se recomiendan acciones orientadas a promover la salud y prevenir la fragilidad, así como incentivos en el uso de instrumentos de evaluación multidimensional para la salud de los ancianos(AU)

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