Emergence flow of weeds as the result of temperature and luminosity conditions in hilly areas
Fluxo de emergência de plantas daninhas em função de condições de temperatura e luminosidade em solo de coxilha
Biosci. j. (Online); 36 (6), 2020
Publication year: 2020
Levels of weed infestation can be inferred from climate information since every species requires specific conditions for its germination process. This study aimed to evaluate weed species and their emergence flow in hilly areas, when subjected to different environmental conditions of temperature and luminosity. Two experiments were carried out in a completely randomized design with four replications. In the first experiment, treatments used plastic films (no film; film just on top; partially closed film; and fully closed film), whereas the second experiment used black polyethylene covers (0; 35; 50; and 80%). Weed emergence in the area was monitored daily, until the establishment of the emergence flow. Soil temperature, solar radiation interception and soil moisture were also monitored. For the analysis of species subjected to every type and level of covers, phytosociological parameters and the emergence speed index were calculated. Data were submitted to analysis of covariance and, when they were significant, the Tukey test (p ≤ 0.05) was applied. A hierarchical cluster analysis was performed to relate factors and experimental levels to distribution intervals of climate covariates. Increase of 8.5°C in soil temperature favors the emergence of crabgrass, while reducing the emergence of alexander grass, morning glory, beggartick and sida. The main species that adapted to decrease in temperature and solar radiation are sida, alexander grass and crab grass. Besides, decrease in radiation increases the number of magnoliopsida species and enables all species to establish faster.
As informações climáticas permitem inferir qual será o nível de infestação de plantas daninhas, sendo que cada espécie exige requisitos específicos para ocorrência do processo germinativo. Objetivou-se avaliar as espécies infestantes e o fluxo de emergência de plantas daninhas em área de coxilha, quando submetidas a diferentes condições ambientais de temperatura e luz. Realizaram-se dois experimentos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. No primeiro experimento os tratamentos foram definidos por cobertura com filme plástico (sem filme, filme somente em cima, parcialmente fechado e totalmente fechado) e, no segundo, por coberturas de polietileno preto (0; 35; 50; e 80%). A emergência de plantas daninhas na área foi monitorada diariamente, até estabelecimento do fluxo de emergência. Realizou-se também o monitoramento da temperatura do solo, interceptação da radiação solar e umidade do solo. Para a análise das espécies em cada tipo e nível de cobertura foram calculados os parâmetros fitossociológicos e o índice de velocidade de emergência. Os dados obtidos foram submetidos à análise de covariância e quando significativo procedeu-se o teste de Tukey (p≤0,05). Foi realizada análise de grupamento hierárquico para relacionar os fatores e os níveis experimentais aos intervalos da distribuição das covariáveis climáticas. O aumento em 8,5°C na temperatura do solo favorece a emergência de milhã, enquanto que reduz a emergência de papuã, corriola, picão-preto e guanxuma. As principais espécies a se adaptar as condições de redução da temperatura e radiação solar são guanxuma, papuã e milhã, sendo que a redução da radiação aumenta a frequência das espécies magnoliopsidas e proporciona o estabelecimento mais rápido de todas as espécies.