Severe cardiac insufficiency secondary to cardiotoxicity with clinical and morpho-functional improvement after optimised clinical treatment: case report
Insuficiência cardíaca grave secundária a cardiotoxicidade com melhora clínica e morfo-funcional após tratamento clínico otimizado: relato de caso
Biosci. j. (Online); 36 (6), 2020
Publication year: 2020
Many therapies used for cancer (pathology whose cases are progressively increasing in the world) such as chemotherapy and radiotherapy have numerous adverse effects, with cardiotoxicity being one of the most important. This can be defined from the detection, by an imaging method, of a reduction of at least 10% in the left ventricular ejection fraction (LVEF), bringing it to a value below 53%. Anthracyclines (such as Doxorubicin), Trastuzumab, and Taxanes (Docetaxel) are among the most associated chemotherapeutics. To emphasize the importance of optimized treatment for heart failure and to review the main updates on the theme of cardiotoxicity. Case report and bibliographic review on the latest updates to the management of cardiotoxicity and associated heart failure. When correctly identifying the main risk factors associated with chemotherapy and the individual to develop myocardial injury, it is possible to perform the monitoring by means of two main predictors: the myocardial tension strength and the biomarkers. In this sense, changes associated with these predictors may allow early intervention through appropriate treatment and, with the advancement of research, even prevention, mainly using the association of Carvedilol with Enalapril. Continuous monitoring and early initiation of drug therapy for heart failure are clearly associated with a lower degree of myocardial injury and a lower rate of complications. In addition, there is still an increasingly promising possibility in relation to preventive drug therapy, however, there is still a lack of studies on this topic.
Muitas terapias utilizadas para o câncer (patologia cujos casos estão aumentando progressivamente no mundo) como a quimioterapia e a radioterapia possuem inúmeros efeitos adversos, sendo a cardiotoxicidade um dos mais importantes. Esta pode ser definida a partir da detecção, por um método de imagem, de uma redução de, pelo menos, 10% na fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE), levando a mesma para um valor inferior a 53%. As Antraciclinas (como a Doxorrubicina), o Trastuzumab, e os Taxanos (Docetaxel) estão entre os quimioterápicos mais associados. Enfatizar a importância do tratamento otimizado para insuficiência cardíaca e revisar sobre as principais atualizações do tema cardiotoxicidade. Relato de caso e revisão bibliográfica sobre últimas atualizações de condutas referentes ao manejo da cardiotoxicidade e insuficiência cardíaca associada. Ao se identificar corretamente os principais fatores de risco associados à quimioterapia e ao indivíduo para desenvolver a injúria miocárdica, é possível realizar o monitoramento por meio de dois preditores principais: a força de tensão miocárdica e os biomarcadores. Nesse sentido, alterações associadas a esses preditores podem permitir a intervenção precoce por meio do tratamento adequado e, com o avanço das pesquisas, até mesmo a realização da prevenção, principalmente utilizando-se a associação de Carvedilol com Enalapril. Monitorização contínua e início precoce da terapia medicamentosa para insuficiência cardíaca estão claramente associadas com um menor grau de injúria miocárdica e um menor índice de complicações. Além disso, ainda há a possibilidade cada vez mais promissora em relação à terapia medicamentosa preventiva, porém, ainda há carência de estudos em relação a este tema.