Estreptococos del grupo Streptococcus anginosus Parte I. Taxonomía, características microbiológicas e identificación
Streptococcus anginosus groupb Part I. Taxonomy, microbiological characteristics and identification
Estreptococos do grupo Streptococcus anginosus Parte I. Taxonomia, características microbiológicas e identificação

Acta bioquím. clín. latinoam; 54 (4), 2020
Publication year: 2020

Resumen Los estreptococos del grupo Streptococcus anginosus (EGA), también llamados "Streptococcus milleri" fueron reconocidos como parte de los estreptococos del grupo viridans (EGV) desde principios del siglo XX. Sin embargo, su rol como patógenos humanos comenzó a destacarse recién en la década de 1970.

Esta actualización consta de tres partes:

en esta primera parte se tratarán los aspectos taxonómicos y microbiológicos así como los métodos de identificación de los EGA. El crecimiento de estas bacterias es relativamente lento, las colonias son pequeñas, incluso a las 48-72 horas de incubación y la mayoría de las cepas despide un olor a caramelo característico cuando crecen en agar sangre. Su crecimiento es estimulado en una atmósfera con 5% de CO2. Últimamente, con el reconocimiento de la asociación de los EGA con episodios indeseables en pacientes con fibrosis quística se han desarrollado medios selectivos para poner de manifiesto su presencia en las vías aéreas. Los métodos fenotípicos e incluso algunos genotípicos carecen de precisión para identificar las tres especies del grupo (Streptococcus anginosus, Streptococcus constellatus y Streptococcus intermedius) e incluso pueden fallar en su clasificación a nivel de grupo. Dentro de los métodos moleculares, matrix-assisted laser desorption ionization-time of flight mass spectrometry (MALDI-TOF MS) no puede ser tomado como referencia para llegar a subespecie, pero sí es muy eficiente en la identificación a nivel de especie. Para algunos autores la secuenciación del gen sodA podría ser una buena opción, pero el gold standard es el multilocus sequence analysis (MLSA).
Abstract Streptococci from the Streptococcus anginosus group (SAG), also called "Streptococcus milleri", have been recognized as belonging to the viridans group (VGS) since the beginning of the 20th century. Their role as human pathogens, however, only began to emerge in the 1970s.

This review consists of three parts:

the first part will deal with the taxonomic and microbiological aspects and the identification methods of SAGs. The growth of these bacteria is relatively slow; the colonies are small even after 48-72 hours of incubation and most of the strains give off a characteristic caramel odor when they grow on blood agar. Their growth is stimulated in an atmosphere with 5% CO2. Lately, with the recognition of the association of SAGs with undesirable episodes in patients with cystic fibrosis, selective media have been developed to reveal their presence in the airways. Phenotypic and even some genotypic methods lack precision in identifying the three species in the group (Streptococcus anginosus, Streptococcus constellatus, and Streptococcus intermedius) and may even fail to classify at the group level. Among the molecular methods, MALDI-TOF MS cannot be taken as a reference to arrive at subspecies, but it is very efficient to identify at the species level. For some authors, sequencing the sodA gene may be a good option, but the gold standard is multilocus sequence analysis (MLSA).
Resumo Os estreptococos do grupo Streptococcus anginosus (EGA), também chamados de "Streptococcus milleri", foram reconhecidos como pertencentes ao grupo viridans (EGV) desde o início do século XX. Seu papel como patógenos humanos, no entanto, só começou a surgir na década de 1970.

Esta atualização consiste em três partes:

nesta primeira parte, trataremos dos aspectos taxonômicos e microbiológicos e dos métodos de identificação dos EGAs. O crescimento dessas bactérias é relativamente lento, as colônias são pequenas mesmo após 48-72 horas de incubação e a maioria das cepas emitem um cheiro de caramelo característico quando crescem em ágar sangue. Seu crescimento é estimulado em uma atmosfera com 5% de CO2. Ultimamente, com o reconhecimento da associação dos EGAs com episódios indesejáveis em pacientes com fibrose cística, foram desenvolvidos meios seletivos para revelar sua presença nas vias aéreas. Os métodos fenotípicos e mesmo alguns genotípicos carecem de precisão na identificação das três espécies do grupo (Streptococcus anginosus, Streptococcus constellatus e Streptococcus intermedius) e podem até falhar em sua classificação em nível de grupo. Entre os métodos moleculares, matrix-assisted laser desorption ionization-time of flight mass spectrometry (MALDI-TOF MS) não pode ser tomado como referência para chegar a subespécie, mas é muito eficiente na identificação em nível de spécie. Para alguns autores, o sequenciamento do gene sodA poderia ser uma boa opção, mas o padrão-ouro é a análise de sequência multilocus (MLSA).

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