Rev. Pesqui. Fisioter; 9 (4), 2019
Publication year: 2019
INTRODUÇÃO:
A incontinência urinária (IU), pode afetar ambos os sexos, porém apresenta alta prevalência no sexo feminino, sendo as mulheres, na terceira idade, as mais acometidas. A IU afeta a qualidade de vida (QV), pois causa desconforto, redução da autoconfiança, alteração do comportamento, interferência na sexualidade, no convívio social, na saúde física e emocional. OBJETIVO:
Avaliar o uso de cones vaginais no fortalecimento do assolho pélvico (AP) em mulheres com incontinência urinaria pós-menopausa. MÉTODOS:
Estudo quantitativo, de delineamento observacional exploratório do tipo estudo de casos, realizado com 2 mulheres inscritas para tratamento de IU. Foi realizado a aplicação do questionário International Consultation on Incontinense Questionnaire (ICIQ-SF) e avaliação funcional do AP por meio do perineômetro, antes e após 10 sessões, realizadas 3 vezes por semana, durante 45 minutos, através de um programa de tratamento com uso de cones vaginais e cinesioterapia, associando aos exercícios de Kegel. RESULTADOS:
Quanto ao ICIQ-SF, a paciente 1, na avaliação pontou o escore de 10 pontos (muito grave) e na reavaliação 2 (leve impacto). A paciente 2, inicialmente pontuou 9 (grave impacto) e após o tratamento, 1 (leve impacto).. Na avaliação da contração muscular a paciente 1 obteve
40 sauers (normal) e passou para 44 (bom). A paciente 2 passou de 16 sauers (regular) para 28 (normal). CONCLUSÃO:
Os cones vaginais beneficiaram mulheres com incontinência urinário de esforço, fortalecendo os músculos do assoalho pélvico, proporcionando melhora na qualidade de vida.
INTRODUCTION:
Urinary incontinence (UI) can affect both sexes, but it has a high prevalence in females, and women in the third age are the most affected. UI affects quality of life (QOL) because it causes discomfort, reduced self-confidence, behavioral change, interference with sexuality, social life, physical and emotional health. OBJECTIVE:
To evaluate the use of vaginal cones in strengthening pelvic stinging (AP) in women with postmenopausal urinary incontinence. METHODS:
A quantitative, observational exploratory case study design, conducted with 2 women enrolled for UI treatment. The International Consultation on Incontinence Questionnaire (ICIQ-SF) was applied and the functional assessment of the AP by the perineometer, before and after 10 sessions, performed 3 times a week, for 45 minutes, through a treatment program. of vaginal cones and kinesiotherapy, associated with Kegel exercises. RESULTS:
Regarding the ICIQ-SF, patient 1, in the evaluation, scored 10 points (very severe) and reevaluation 2 (mild impact). Patient 2 initially scored 9 (severe impact), and after treatment 1 (mild impact) both had stress UI. In the evaluation of muscle contraction, patient 1 obtained 40 sauers (normal) and went to 44 (good). Patient 2 went from 16 sauers (regular) to 28 (normal). CONCLUSION:
The vaginal cones benefited women with stress urinary incontinence, strengthening the pelvic floor muscles, providing improved quality of life.