rev. cuid. (Bucaramanga. 2010); 11 (3), 2020
Publication year: 2020
Introducción:
La familia experimenta un reto importante cuando uno de sus miembros está hospitalizado, pues los obliga a modificar sus dinámicas en términos de funciones y roles. Esta investigación cualitativa se realizó con familiares que acompañaron a uno de sus integrantes durante una experiencia de hospitalización; se consideró familia a quienes compartieran una historia en común con el paciente. Objetivo:
Comprender el significado que le da la familia al papel que desempeña con el paciente en la interacción con las enfermeras durante el tiempo de hospitalización. Materiales y Métodos:
Se utilizó el enfoque etnográfico. Se aplicaron 10 entrevistas a personas adultas. Se obtuvo información hasta lograr la saturación. Se tuvo en cuenta los criterios de rigor y los principios éticos. Resultados:
La familia considera que tienen el derecho de ser la voz del paciente para interactuar con la enfermera, y la asume como una de sus funciones en su rol cuidador, para lograrlo es indispensable que ésta acuda al llamado, atienda, acompañe y brinde al paciente unos cuidados mínimos requeridos, relacionados primordialmente con la esfera física, de tal forma que en esa interacción demuestre su calidad humana, reconozca las necesidades del paciente y base su comunicación en la verdad y la cercanía. La familia espera una enfermera que los reconozca y los eduque, así mismo que les diga la verdad y se muestre cercana. Conclusiones:
La familia se constituye en la voz del paciente como derecho connatural filial y en ese sentido, asume el cuidado del paciente con apoyo de las enfermeras, quienes tienen el deber de generar confianza y buen trato.
Introduction:
Families experience a major challenge when a next of kin is admitted to hospital as family dynamics are forced to change in terms of duties and roles. Qualitative research has been conducted with family members who supported one of their next of kin during their hospitalization. Family members were defined as those who had shared a common history with patients. Objective:
To understand the meaning given by families to the patient’s voice role in the interaction with nurses during hospitalization. Materials and Methods:
An ethnographic approach was used. Complete information was collected from 10 interviews with adults. Strict criteria and ethical principles were also applied. Results:
Families consider that their right is to be the patient’s voice to interact with nurses, assuming it as one of their caregiving functions. To this end, nurses must respond to the call, assist, accompany and provide patients with minimal care required, primarily related to physical care, so they can demonstrate their human qualities, recognize patients’ needs and communicate on the basis of truth and closeness when interacting with patients. Families expect that nurses would recognize and instruct them, as well as tell the truth and be close to them. Conclusions:
Families are the patient’s voice as a matter of connatural right, assuming patients’ care supported by nurses, who are in charge of building trust and providing good care.
Introdução:
As famílias experimentam um grande desafio quando um parente próximo é hospitalizado, pois as dinâmicas familiares são forçadas a mudar em termos de deveres e papéis. Esta pesquisa qualitativa foi realizada com membros da família que acompanharam um de seus parentes durante a hospitalização. Os membros da família foram definidos como aqueles que tinham compartilhado uma história comum com os pacientes. Objetivo:
Entender o significado dado pelas famílias ao papel da voz do paciente na interação com enfermeiros durante a hospitalização. Materiais e métodos:
Uma abordagem etnográfica foi utilizada. Informações completas foram coletadas a partir de 10 entrevistas com adultos. Critérios rígidos e princípios éticos também foram aplicados. Resultados:
As famílias consideram que tem o direito de ser a voz do paciente para interagir com enfermeiros, assumindo-a como uma de suas funções de cuidado. Para isso, os enfermeiros devem responder ao chamado, prestar assistência, acompanhar e prover aos pacientes os cuidados mínimos necessários, principalmente relacionados ao cuidado físico, para que possam demonstrar suas qualidades humanas, reconhecer as necessidades dos pacientes e se comunicar com base na verdade e na proximidade ao interagir com os pacientes. As famílias esperam que os enfermeiros os reconheçam e os instruam, assim como que digam a verdade e estejam próximos deles. Conclusões:
As famílias são a voz do paciente como uma questão de direito conatural, assumindo os cuidados dos pacientes apoiados por enfermeiros, que são responsáveis por construir confiança e prestar bons cuidados.