Coluna/Columna; 20 (1), 2021
Publication year: 2021
ABSTRACT Objective:
To verify the effectiveness of indirect decompression after lateral access fusion in patients with high pelvic incidence. Methods:
A retrospective, non-comparative, non-randomized analysis of 22 patients with high pelvic incidence who underwent lateral access fusion, 11 of whom were male and 11 female, with a mean age of 63 years (52-74), was conducted. Magnetic resonance exams were performed within one year after surgery. The cross-sectional area of the thecal sac, anterior and posterior disc heights, and bilateral foramen heights, measured pre- and postoperatively in axial and sagittal magnetic resonance images, were analyzed. The sagittal alignment parameters were measured using simple radiographs. The clinical results were evaluated using the ODI and VAS (back and lower limbs) questionnaires. Results:
In all cases, the technique was performed successfully without neural complications. The mean cross-sectional area increased from 126.5 mm preoperatively to 174.3 mm postoperatively. The mean anterior disc height increased from 9.4 mm preoperatively to 12.8 mm postoperatively, while the posterior disc height increased from 6.3 mm preoperatively to 8.1 mm postoperatively. The mean height of the right foramen increased from 157.3 mm in the preoperative period to 171.2 mm in the postoperative period and that of the left foramen increased from 139.3 mm in the preoperative to 158.9 mm in the postoperative. Conclusions:
This technique is capable of correcting misalignment in spinal deformity, achieving fusion and promoting the decompression of neural elements. Level of evidence III; Retrospective study.
RESUMO Objetivo:
Verificar a eficácia da descompressão indireta depois de fusão por acesso lateral em pacientes com alta incidência pélvica. Métodos:
Análise retrospectiva, não comparativa, não randomizada de 22 pacientes com alta incidência pélvica submetidos à fusão por acesso lateral; 11 do sexo masculino e 11 do sexo feminino, com média de idade de 63 anos (52 a 74). Os exames de ressonância magnética foram realizados até um ano depois da cirurgia. Foram analisadas:
área da seção transversal do saco tecal, altura discal anterior e posterior, altura dos forames bilaterais, medidas no pré e pós-operatório em imagens de ressonância magnética axial e sagital. Os parâmetros do alinhamento sagital foram medidos a partir de radiografia simples. Os resultados clínicos foram avaliados com os questionários ODI e EVA (costas e membros inferiores). Resultados:
Em todos os casos, a técnica foi realizada com sucesso, sem complicações neurais. A área da secção transversal média aumentou de 126,5 mm no pré-operatório para 174,3 mm no pós-operatório. A média da altura anterior do disco aumentou de 9,4 mm no pré-operatório para 12,8 mm no pós-operatório, enquanto a altura posterior do disco aumentou de 6,3 mm no pré-operatório para 8,1 mm no pós-operatório. A média da altura do forame direito aumentou de 157,3 mm no pré-operatório para 171,2 mm no pós-operatório e a do forame esquerdo aumentou de 139,3 mm no pré-operatório para 158,9 mm no pós-operatório. Conclusões:
Essa técnica é capaz de corrigir o desalinhamento na deformidade da coluna vertebral, alcançando a fusão e promovendo a descompressão dos elementos neurais. Nível de evidência III; Estudo Retrospectivo.
RESUMEN Objetivo:
Verificar la eficacia de la descompresión indirecta después de fusión por acceso lateral en pacientes con alta incidencia pélvica. Métodos:
Análisis retrospectivo, no comparativo, no aleatorizado de 22 pacientes con alta incidencia pélvica sometidos a fusión por acceso lateral; 11 del sexo masculino y 11 del sexo femenino, con promedio de edad de 63 años (52 a 74). Los exámenes de resonancia magnética fueron realizados hasta un año después de la cirugía. Fueron analizadas:
área de la sección transversal del saco dural, altura discal anterior y posterior, altura de los for ámenes bilaterales, medidas en el pre y posoperatorio en imágenes de resonancia magnética axial y sagital. Los parámetros de la alineación sagital fueron medidos a partir de una radiografía simple. Los resultados clínicos fueron evaluados con los cuestionarios ODI y EVA (espalda y miembros inferiores). Resultados:
En todos los casos, la técnica fue realizada con éxito, sin complicaciones neurales. El área de la sección transversal promedio aumentó de 126,5 mm en el preoperatorio para 174,3 mm en el postoperatorio. El promedio de altura anterior del disco aumentó de 9,4 mm en el preoperatorio para 12,8 mm en el postoperatorio, mientras que la altura posterior del disco aumentó de 6,3 mm en el preoperatorio para 8,1 mm en el postoperatorio. El promedio de altura del foramen derecho aumentó de 157,3 mm en el preoperatorio para 171,2 mm en el postoperatorio y la del foramen izquierdo aumentó de 139,3 mm en el preoperatorio para 158,9 mm en el postoperatorio. Conclusiones:
Esta técnica es capaz de corregir la desalineación en la deformidad de la columna vertebral, alcanzando la fusión y promoviendo la descompresión de los elementos neurales. Nivel de evidencia III; Estudio retrospectivo.