Well-being and disease severity of multiple sclerosis patients following a physical activity program
Bem-estar e gravidade da doença de pacientes com esclerose múltipla seguindo um programa de atividade física

Fisioter. Mov. (Online); 34 (), 2021
Publication year: 2021

Abstract Introduction:

Multiple sclerosis (MS) is a chronic disease of the central nervous system that mainly affects young adults, promoting a great impact on functionality. Fatigue is a very common symptom, associated with multiple impairments in sensitivity, muscle activity, neuromotor control, balance, cognition and problem-solving ability. MS leads to strong functional restrictions, particularly in the context of daily living activities, as well as in patient participation.

Objective:

To understand the implications of a self-regulation program in the perception of well-being and mental health in MS patients.

Methods:

A set of exercises was implemented for use in daily activities, supported by different studies with MS patients. Patients were asked to classify the severity of their disease and to use the Mental Health Inventory (MHI-38), at the beginning (time A) and at the end (time B) of the self-regulation program. We used the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) version 25. A non-parametric statistical hypothesis test (Wilcoxon test) was used to analyze the variables.

Results:

The mean age was 44 years old, with patients between the ages of 20 and 58. 58.3% were women, 37.5% were currently married, 67% were retired and the mean level of education was 12.5 years. The correlation between the perception of disease severity and psychological well-being before the self-regulation program (r = 0.26, p < 0.05) and after the intervention (r = 0.37, p < 0.01) suggests a low to moderate correlation.

Conclusion:

The implementation of the self-regulatory model, through the promotion of physical activity in patients with MS, had a positive impact of clinical rehabilitation, well-being, and perception of disease severity of these people.

Resumo Introdução:

A esclerose múltipla (EM) é uma doença crônica do sistema nervoso central que afeta principalmente adultos jovens, promovendo um grande impacto na funcionalidade. A fadiga é um sintoma muito comum, associado a múltiplas deficiências na sensibilidade, atividade muscular, controle neuromotor, equilíbrio, cognição e capacidade de resolução de problemas. A EM leva a fortes restrições funcionais, principalmente no contexto das atividades de vida diária, bem como na participação do paciente.

Objetivo:

Compreender as implicações de um programa de autorregulação na percepção de bem-estar e saúde mental em pacientes com EM.

Métodos:

Um conjunto de exercícios foi implementado para uso nas atividades diárias, apoiado por diferentes estudos com pacientes com EM. Solicitou-se aos pacientes que classificassem a gravidade de sua doença e que utilizassem o Inventário de Saúde Mental (MHI-38), no início (tempo A) e no final (tempo B) do programa de autorregulação. Utilizou-se o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 25. Um teste de hipótese estatística não paramétrica (teste de Wilcoxon) foi utilizado para analisar as variáveis.

Resultados:

A média de idade foi de 44 anos, com pacientes entre 20 e 58 anos. 58,3% eram mulheres, 37,5% eram casados, 67% eram aposentados e a escolaridade média era de 12,5 anos. A correlação entre a percepção da gravidade da doença e o bem-estar psicológico antes do programa de autorregulação (r = 0,26, p < 0,05) e após a intervenção (r = 0,37, p < 0,01) sugere uma correlação baixa a moderada.

Conclusão:

A implantação do modelo autorregulatório, por meio da promoção de atividade física em pacientes com EM, teve impacto positivo na reabilitação clínica, bem-estar e percepção da gravidade da doença dessas pessoas.

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