Fisioter. Mov. (Online); 34 (), 2021
Publication year: 2021
Abtract Introduction:
Obesity compromises the quality of life. However, few studies have investigated the influence of different anthropometric indicators on the quality of life of this population. Objective:
We aimed to correlate the physical and mental components of quality of life and verify its association with different anthropometric indicators in adults with obesity. Methods:
A cross-sectional study was conducted in adults with obesity [body mass index (BMI) ≥ 30 kg/m²]. The quality of life was investigated using the SF-36 questionnaire, with scores ranging from 0 (worst-case scenario) to 100 (best scenario for the outcome). The anthropometric indicators used were BMI, waist circumference, waist/height ratio (WHR), and lean and fat body mass. For analysis, Spearman's correlation and crude and adjusted linear regression for sociodemographic variables were used. Results:
A total of 75 subjects (nfemales = 47; µage= 34.8 ± 7.1 years) were included, and their means of the physical and mental components were 64.5 ± 15.9 and 50.8 ± 21.3 points, respectively. The social functioning domain presented a strong positive correlation (r = 0.760) with the mental health domain, and eight moderate correlations (0.400 ≤ r ≥ 0.699) were found between the different domains of the questionnaire. The functional capacity domain and the physical component presented a moderate negative correlation with the WHR (r = -0.402 and r = -0.407, respectively). After adjustment, the WHR was inversely associated with the physical component (β = -1.197; p = 0.002). Conclusion:
In adults with obesity, important correlations were observed between the physical and mental components of quality of life, and the waist/height ratio was the only anthropometric indicator correlated and associated with the physical component of the outcome.
Resumo Introdução:
A obesidade compromete a qualidade de vida física e mental em função do excesso de peso corporal. Entretanto poucos estudos se propuseram a compreender a influência dos diferentes indicadores antropométricos na qualidade de vida dessa população. Objetivo:
Correlacionar os componentes físico e mental da qualidade de vida e verificar a sua associação com diferentes indicadores antropométricos em adultos com obesidade. Métodos:
Realizou-se um estudo transversal com adultos com obesidade (índice de massa corporal [IMC] ≥ 30kg/m²). A qualidade de vida foi investigada pelo questionário SF-36, com amplitude de escores de zero (pior cenário) a 100 (melhor cenário para o desfecho). Os indicadores antropométricos foram:
IMC, perímetro de cintura, razão cintura/estatura (RCE), massa corporal magra e gorda. Na estatística, empregou-se correlação de Spearman e regressão linear bruta e ajustada para variáveis sociodemográficas. Resultados:
Nos 75 sujeitos (nmulheres = 47; µidade = 34,8 ± 7,1 anos), o componente físico apresentou média de 64,5 ± 15,9 pontos e mental de 50,8 ± 21,3 pontos. O domínio de aspecto social apresentou forte correlação positiva (r = 0,760) com o domínio da saúde mental e foram encontradas oito correlações moderadas (0,400 ≤ r ≥ 0,699) entre os distintos domínios do questionário. O domínio capacidade funcional e o componente físico apresentaram moderada correlação negativa com a RCE (r = -0,402 e r = -0,407, respectivamente). Na análise ajustada, a RCE apresentou uma associação inversa com o componente físico (β = -1,197; p = 0,002). Conclusão:
Em adultos com obesidade, observou-se importantes correlações entre os componentes físico e mental da qualidade de vida e a razão cintura/estatura foi o único indicador antropométrico correlacionado e associado ao componente físico do desfecho.