Sintomatologia depressiva, estresse e ansiedade em universitários
Depressive symptomatology, stress and anxiety in university students
Sintomatología depresiva, estrés y ansiedad en universitarios

Psico USF; 25 (4), 2020
Publication year: 2020

Os níveis de sintomatologia depressiva, estresse e ansiedade têm crescido em todo o mundo comprometendo a qualidade de vida e bem estar das pessoas das mais diferentes idades. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar os níveis desses sintomas em 410 estudantes (233 ingressantes e 177 concluintes) dos cursos de saúde de uma universidade pública federal do interior de Pernambuco, a fim de verificar se estar no início ou final do curso pode interferir em tais níveis.

Foram utilizados os seguintes instrumentos:

questionário sociodemográfico, IDATE, EBADEP, EPS-10 e SRQ-20 em aplicações coletivas em sala de aula. Os resultados apresentaram indícios de sofrimento mental (53,9%), prevalência de ansiedade (43,4% ansiedade-estado; 42% ansiedade-traço), níveis de estresse moderado (M = 20,68 ingressantes; M = 20,31 concluintes) e baixos índices de sintomatologia depressiva (0,6%). Não foi identificada diferença estatisticamente significativa quanto aos construtos em relação ao início e ao final de curso, demonstrando que o ambiente universitário parece não ser adoecedor, mas outras variáveis devem ser investigadas, pois podem estar relacionadas a essas características nesse período da vida. (AU)
The levels of depressive symptoms, stress, and anxiety have grown all over the world compromising the quality of life and well-being of people of a wide age range. Thus, this study aimed to evaluate the levels of these symptoms in 410 students (233 were beginners and 177 were graduating students) of a federal public university in the countryside of the state of Pernambuco, to verify whether being at the beginning or end of the course may interfere in such levels.

The following instruments were used:

sociodemographic questionnaire, IDATE, EBADEP, EPS-10, and SRQ-20 collectively applied in the classroom. The results showed signs of mental suffering (53.9%), prevalence of anxiety (43.4% anxiety-state, 42% anxiety-trace), moderate stress levels (M=20.68 beginners, M=20.31 graduating), and low rates of depressive symptoms (0.6%). No statistically significant difference was identified with regard to the constructs considering the beginning and end of the course, showing that the university environment seems not to be unhealthy, but other variables should be investigated that may be related to that period. (AU)
Los niveles de sintomatología depresiva, estrés y ansiedad han aumentado en todo el mundo, comprometiendo la calidad de vida y el bienestar de personas de edades distintas. Así, el presente estudio tuvo como objetivo evaluar los niveles de estos síntomas en 410 alumnos de los cursos de salud de una universidad pública federal en el interior de Pernambuco, con el fin de verificar si el comienzo o el final del curso interfieren en dichos niveles. De estos 233 eran principiantes y 177 concluyentes.

Se utilizaron los siguientes instrumentos:

cuestionario sociodemográfico, IDATE, EBADEP, EPS-10 y SRQ-20 en aplicaciones colectivas en clase. Los resultados mostraron indicios de sufrimiento mental (53,9%), prevalencia de ansiedad (43,4% ansiedad-estado, 42% ansiedad-traza), niveles de estrés moderado (M = 20,68 principiantes, M = 20,31 concluyentes) y bajos índices de sintomatología depresiva (0,6%). No se identificó diferencia estadísticamente significativa en cuanto a los constructos con relación al inicio y final de curso, demostrando que el ambiente universitario parece no causar enfermedades, pero se deben investigar otras variables, ya que pueden estar relacionadas con estas características en este período de la vida. (AU)

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