Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online); 20 (4), 2020
Publication year: 2020
Abstract Objectives:
to determine the prevalence and analyze the factors associated with newborns drinking tea in a birth cohort. Methods:
A cross-sectional study with nested prospective cohort was conduct with 329 puerperal women and their newborns in Vitória da Conquista, Bahia. Sociodemographic and information about the newborn's diet and mothers/babies was obtained at a maternity and 30 days after birth, at home visits. The prevalence ratios (PR) and its respective confidence intervals (CI95%) were estimated with Poisson regression models according to the hierarchical conceptual model. Results:
the prevalence of tea consumption up to 30 days of life was 34.6% (CI95%=29.7; 40.0%). The sociodemographic and maternal characteristics associated with the outcome were not having a partner (PR = 1.39; CI95%=1.03-1.88), more than eight years of schooling (PR=1.38; CI95%=1.03-1.84), lower income (PR=2.21; CI95%=1.31-3.73), primiparous (PR=1.48; CI95%=1.01-2.17) and does not have any experience with breastfeeding before (PR=2.25; CI95%=1.48-3.41). As for the child, there was a higher prevalence of tea consumption than among those who received artificial milk in the first month of life (PR= 2.10; CI95%=1.62-2.73). Conclusions:
the offer of tea in the first month of life was high. Tea consumption was positively associated with sociodemographic, maternal and newborn feeding factors.
Resumo Objetivos:
determinar a prevalência e analisar fatores associados ao uso de chá em recém-nascidos em uma coorte de nascimento. Métodos:
estudo transversal aninhado a uma coorte prospectiva conduzida em 329 puérperas e recém-nascidos em Vitória da Conquista, Bahia. Informações sociodemográficas, relativas à alimentação do recém-nascido e relacionadas aos pares mães-bebês foram obtidas na maternidade e aos 30 dias de nascimento, durante visita domiciliar. As razões de prevalência (RP) e seus respectivos intervalos de confiança (IC95%) foram estimados em modelos de regressão de Poisson conforme modelo conceitual hierárquico. Resultados:
a prevalência do uso de chá até os 30 dias de vida foi de 34,6% (IC95%=29,7; 40,0%). As características sociodemográficas e maternas associadas ao desfecho foram não possuir companheiro (RP = 1,39; IC95%= 1,03-1,88), ter até oito anos de estudo (RP=1,38; IC95%= 1,03-1,84), menor renda (RP = 2,21; IC95%= 1,31-3,73), ser primípara (RP=1,48; IC95%= 1,01-2,17) e não possuir experiência anterior com amamentação (RP=2,25; IC95%= 1,48-3,41). Quanto à criança, houve maior prevalência de uso de chá entre as que receberam leite artificial no primeiro mês de vida (RP = 2,10; IC95%=1,62-2,73). Conclusões:
a oferta do chá no primeiro mês de vida foi elevada. O uso do chá associou-se positivamente a fatores sociodemográficos, maternos e da alimentação do recém-nascido.