Maternal and child health in the context of COVID-19 pandemic: evidence, recommendations and challenges
A saúde materno-infantil no contexto da pandemia de COVID-19: evidências, recomendações e desafios

Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online); 21 (supl.1), 2021
Publication year: 2021

Abstract Objectives:

to present the main evidence, recommendations and challenges for maternal and child health in the context of COVID-19 pandemic.

Methods:

narrative review of national and international documents and reflections on the theme.

Results:

the coexistence ofpregnancy/puerperium and COVID-19 infection establishes many challenges. It is extremely important that the conduct should be individually adopted, covering all aspects of health in the mother-child binomial, estimating risks and benefits of each decision. Until now, it is recognized that natural childbirth should be encouraged and breastfeeding maintained, if adequate hygienic-sanitary care is ensured. Cesarean delivery and the isolation and separation of the mother-child contact without breastfeeding, will only be eligible when the clinical status of the mother or child is critical. The child must be included in all stages of health care, as this commonly asymptomatic group plays an important role in the family's transmissibility of the disease. Routine immunization should be provided, as well as clinical assistance when necessary, and families must be assisted in favor of their well-being.

Conclusion:

at the moment, it is not possible to measure the consequences of this new pandemic on maternal and child health, demanding attention to its evolution and new evidences about the implications in mother and child care.

Resumo Objetivos:

apresentar as principais evidências, recomendações e desafios à saúde materno-infantil no contexto da pandemia de COVID-19.

Métodos:

revisão narrativa de documentos nacionais e internacionais e reflexões sobre a temática.

Resultados:

a coexistência da gestação/puerpério e infecção por COVID-19 impõe muitos desafios. A conduta adotada deve ser de caráter individual, abrangendo todos os aspectos de saúde do binômio mãe-filho, estimando os riscos e benefícios de cada decisão. Até o momento, reconhece-se que o parto natural deve ser incentivado e a amamentação mantida, desde que assegurados os cuidados higienicossanitários. O parto cirúrgico e o isolamento com separação do contato mãe-filho, sem amamentação, serão elegíveis para casos em que o quadro clínico da mãe ou da criança seja crítico. A criança deve ser incluída em todas as etapas do cuidado em saúde, pois esse grupo comumente assintomático desempenha papel importante na transmissibilidade familiar da doença. Deve-se propiciar a imunização de rotina, oportunizar a assistência clínica, quando necessária, e auxiliar as famílias em prol do bem-estar.

Conclusão:

o atual momento ainda não nos permite mensurar as consequências dessa nova pandemia no âmbito da saúde materno-infantil, demandando atenção à sua evolução e novas evidências acerca das implicações no cuidado ao binômio mãe-filho.

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