Experimental comparative study of arterial implants made of silicone reinforced with polyester fabric and expanded polytetrafluoroethylene (PTFE) in rabbits aorta
Estudo experimental comparativo de implantes arteriais em silicone com reforço de poliéster e politetrafluoretileno expandido (PTFE) em aorta de coelhos

Rev. Col. Bras. Cir; 48 (), 2021
Publication year: 2021

ABSTRACT Objectives:

the aim of this study was to compare the outcomes of a new silicone vascular prostheses with PTFE vascular prostheses, on a rabbit experimental model.

Methods:

forty rabbits underwent infra-renal aorta replacement with 4 mm diameter prostheses, twenty animals with PDMS and twenty animals with PTFE (control group). Retrograde aortic angiography was performed to assess patency. Histological graft samples were examined by electron microscopy to evaluate prostheses endothelialization.

Results:

patency rates were 100% for both grafts after 30 days; after 60 days, patency rate for PDMS was 92.3% (±7.4), and 73,8% (±13.1) at 90 days. PTFE grafts had patency rates of 87.5% (±11.7) at 60 and 90 days. No statistically significant difference was found in between groups for patency rates (p=0.62). Postoperative complications (death, paraplegia) rates (p=0.526) and aortic clamping times (p=0.299) were comparable in both groups. No statistically significant difference for stenosis was found on angiographical analysis between groups (p=0.650). Electron microscopy revealed limited anastomotic endothelial ingrowth in both prostheses.

Conclusion:

in this experimental model, PDMS and PTFE vascular prostheses had comparable outcomes and PDMS prosthesis could be used as a vascular graft.

RESUMO Objetivo:

analisar novo tubo de silicone como material para prótese vascular e compará-lo a prótese de PTFE, em modelo experimental com coelhos.

Métodos:

quarenta coelhos foram submetidos a interposição, na aorta infrarrenal, de próteses de 4mm de diâmetro, sendo 20 animais com PDMS e 20 com PTFE (grupo controle). Foi realizada arteriografia retrógrada da aorta para avaliar a patência das próteses. Para avaliar a endotelização das próteses foi realizada microscopia eletrônica de maneira amostral pareada.

Resultados:

a patência em 30 dias foi de 100% para as duas próteses. Aos 60 dias, a taxa de patência do PDMS foi de 92,3% (± 7,4), e de 73,8% (±13,1) em 90 dias; as próteses de PTFE tiveram taxas de patência de 87,5% (± 11,7) aos 60 e 90 dias. Não foi observada diferença significativa entre as taxas de patência dos grupos (p=0,62). Não foi observada diferença entre os grupos quanto à evolução com complicações pós-operatórias (p=0,526) e quanto ao tempo de clampeamento da aorta (p=0,299). Não houve diferença significativa entre os grupos quanto ao grau de estenose das próteses (p=0,650) à avaliação angiográfica. A microscopia eletrônica mostrou crescimento endotelial limitado às regiões próximas às anastomoses nos dois tipos de próteses.

Conclusões:

o PDMS mostrou-se passível de utilização como prótese vascular, com resultados comparáveis aos do PTFE no modelo utilizado.

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