Degree of food processing and its relationship with overweight and body adiposity in Brazilian adults
Grau de processamento de alimentos e sua relação com sobrepeso e adiposidade corporal em adultos brasileiros

Rev. Nutr. (Online); 34 (), 2021
Publication year: 2021

ABSTRACT Objective To check the relationship of the degree of food processing with overweight and body adiposity in Brazilian adults. Methods Cross-sectional study with 670 adults (334 women and 336 men) aged 20-59 years in Viçosa, Minas Gerais, Brazil, based on population data collected using a questionnaire, 24-hour dietary recall interview, and anthropometric evaluation.

Consumed foods were categorized into four groups:

unprocessed or minimally processed foods, processed culinary ingredients, processed foods, and ultra-processed foods. Poisson regression models were used to assess the relationship between degree of food processing and overweight and body adiposity. Results The contribution of unprocessed or minimally processed foods to total energy intake was a protective factor for overweight in all quartiles. The contribution of ultra-processed foods to total energy intake was a risk factor for overweight in the highest quartile (prevalence ratio, 1.308; 95% confidence interval, 1.085-1.577). High energy intake from ultra-processed foods was a risk factor for excess adiposity in the highest quartiles. Conclusion Consumption of ultra-processed foods is associated with overweight and excess adiposity, whereas consumption of unprocessed and minimally processed foods is a protective factor for overweight.
RESUMO Objetivo O objetivo deste estudo foi verificar a relação entre o grau de processamento de alimentos e sobrepeso e adiposidade corporal em adultos brasileiros. Métodos Estudo transversal com 670 adultos (334 mulheres e 336 homens) com idades entre 20 e 59 anos, em Viçosa, Minas Gerais, Brasil, com base em dados populacionais coletados por meio de questionário estruturado, entrevista de recordatório alimentar de 24 horas e avaliação antropométrica.

Os alimentos consumidos foram categorizados em quatro grupos:

alimentos não processados ou minimamente processados, ingredientes culinários processados, alimentos processados e alimentos ultraprocessados. Modelos de regressão de Poisson foram utilizados para avaliar a relação entre o grau de processamento dos alimentos e excesso de peso e de adiposidade corporal. Resultados A contribuição de alimentos não processados ou minimamente processados para a ingestão total de energia foi um fator protetor para o excesso de peso em todos os quartis. Por outro lado, a contribuição dos alimentos ultraprocessados para a ingestão total de energia foi um fator de risco para o excesso de peso no quartil mais alto (razão de prevalência 1,308; intervalo de confiança de 95%, 1,085-1,577). O alto consumo de energia de alimentos ultraprocessados foi um fator de risco para o excesso de adiposidade nos quartis mais altos. Conclusão O consumo de alimentos ultraprocessados está associado ao excesso de peso e excesso de adiposidade, enquanto o consumo de alimentos não processados e minimamente processados é um fator protetor para o excesso de peso.

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