Intimidade conjugal: papel discriminante dos níveis de mindfulness
Conjugal intimacy: discriminating role of levels of mindfulness
Intimidad conyugal: papel discriminatorio de los niveles de mindfulness
Rev. SPAGESP (Online); 22 (1), 2021
Publication year: 2021
Esse estudo parte do pressuposto de que o mindfulness poderia estar relacionado com a intimidade conjugal. Investigou-se o papel discriminante da intimidade em dois grupos de indivíduos com maiores e menores níveis de mindfulness. Partiparam 281 sujeitos, maiores de 18 anos, em relacionamento estável e em coabitação. Os mesmos responderam à Escala Filadélfia de Mindfulness e à Escala de Avaliação Pessoal de Intimidade em Relacionamentos (PAIR). Os resultados indicaram que os fatores da intimidade avaliados (comunicação, validação pessoal e abertura ao exterior) discriminaram o grupo com maiores níveis de mindfulness. O estudo sugere que indivíduos com maiores níveis de mindfulness possuem maior facilidade de desenvolver intimidade em seus relacionamentos, contribuindo para o entendimento do papel considerável dessa habilidade na conjugalidade.
This study assumes that mindfulness could be related to conjugal intimacy. The discriminating role of intimacy was investigated in two groups of individuals with higher and lower levels of mindfulness. 281 subjects, over 18 years old, participated in a stable relationship and cohabitation. They responded to the Philadelphia Mindfulness Scale and the Personal Relationship Intimacy Scale in Relationships (PAIR). The results indicated that the factors of intimacy evaluated (communication, personal validation and openness to the outside) discriminated against the group with the highest levels of mindfulness. The study suggests that individuals with higher levels of mindfulness have an easier time developing intimacy in their relationships, contributing to the understanding of the considerable role of this ability in conjugality.
Este estudio asume que la atención plena podría estar relacionada con la intimidad conyugal. El papel discriminador de la intimidad se investigó en dos grupos de individuos con niveles más altos y más bajos de atención plena. 281 sujetos, mayores de 18 años, participaron en una relación estable y en convivencia. Respondieron a la Escala de atención plena de Filadelfia y la Escala de intimidad en las relaciones personales (PAIR). Los resultados indicaron que los factores de intimidad evaluados (comunicación, validación personal y apertura al exterior) discriminaban al grupo con mayores niveles de mindfulness. El estudio sugiere que las personas con niveles más altos de atención plena tienen más facilidad para desarrollar la intimidad en sus relaciones, lo que contribuye a comprender el papel considerable de esta capacidad en la conyugalidad.